Arma: "A promotoria tem uma tese pronta", afirmou o advogado (Bytmonas/ThinkStock/Thinkstock)
Estadão Conteúdo
Publicado em 29 de novembro de 2016 às 21h56.
São Paulo - A ré Elize Matsunaga não vai responder às perguntas da acusação na fase de interrogatório do julgamento pela morte e esquartejamento do seu marido, Marcos Kitano Matsunaga, herdeiro da Yoki. O crime ocorreu em maio de 2012.
Segundo os advogados de defesa da ré, Elize só vai responder aos questionamentos de "quem tem compromisso com a verdade". "A promotoria tem uma tese pronta", afirmou o advogado Luciano Santoro.
Serão coletados depoimento das 20 testemunhas convocadas para o júri. Em dois dias de julgamento, apenas cinco testemunhas falaram.
Ela responderá às perguntas do juiz Adilson Paukoski, da própria defesa e dos jurados. Como Elize não é obrigada a produzir provas contra ela, ela não pode ser forçada a responder os levantamentos do Ministério Público Estadual (MPE) e da assessoria de acusação.
O plenário 10 do Fórum Criminal da Barra Funda, local do julgamento, foi reservado por cinco dias, mas não há previsão para o fim do júri.