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Eleição muda relação política, diz Dilma

A atitude do ganhador não pode ser nem de soberba nem de pretensão de ser o último grito", disse a presidente

Dilma e PSD: segundo ela, ganhar ou não "faz parte do jogo democrático" (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 16h15.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff aproveitou reunião desta quarta-feira com lideranças do PSD para agradecer o apoio de aliados e mandar recados à oposição.

Logo no início do seu discurso, durante encontro que foi aberto à imprensa, Dilma destacou que a eleição muda a relação política, em razão das coligações e alianças que são feitas ao longo do processo eleitoral, mas que isso "não impede o respeito, a admiração, a boa relação".

"Minha primeira palavra ao PSD é de reconhecimento e agradecimento pelo apoio", disse a presidente, destacando a luta conjunta da sigla ao longo do primeiro mandato do seu governo, mesmo quando não teve o apoio formal.

"Tive apoio do PSD desinteressado", afirmou.

Dilma agradeceu ainda ao que chamou de "pedagógica sobriedade" com que o PSD se comporta no debate político no país.

"Quero cumprimentar pela sobriedade, pela capacidade de olhar o pós-eleitoral não como algo que seja a continuidade direta das eleições. Há que saber ganhar e há que saber perder", disse.

Segundo ela, ganhar ou não "faz parte do jogo democrático". "A atitude do ganhador não pode ser nem de soberba nem de pretensão de ser o último grito", completou Dilma.

A presidente destacou que nessa eleição duas palavras ganharam destaque: mudança e reforma.

Segundo ela, apesar da reeleição, é preciso ter governo que comporta mudanças e reformas.

A presidente afirmou que na democracia ninguém deve abrir mão de convicções ou posições.

"Temos que defender o diálogo com base em propostas. Não tem diálogo genérico. Tem de ver se dá para fazer o encontro em posições consensuais".

Dilma reconheceu que a campanha eleitoral acirra os ânimos. "Nossa função, agora, é mudar o ritmo da discussão".

Ela defendeu ainda o diálogo com todos os setores, os movimentos sociais e centrais sindicais.

Segundo ela, a diversidade brasileira está retratada no Congresso Nacional e lá é o espaço privilegiado de articulação política.

"O Congresso é o local de diálogo. O espaço de articulação política é o Congresso Nacional. É lá que se dá a relação do governo com os partidos", disse.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff aproveitou reunião desta quarta-feira com lideranças do PSD para agradecer o apoio de aliados e mandar recados à oposição.

Logo no início do seu discurso, durante encontro que foi aberto à imprensa, Dilma destacou que a eleição muda a relação política, em razão das coligações e alianças que são feitas ao longo do processo eleitoral, mas que isso "não impede o respeito, a admiração, a boa relação".

"Minha primeira palavra ao PSD é de reconhecimento e agradecimento pelo apoio", disse a presidente, destacando a luta conjunta da sigla ao longo do primeiro mandato do seu governo, mesmo quando não teve o apoio formal.

"Tive apoio do PSD desinteressado", afirmou.

Dilma agradeceu ainda ao que chamou de "pedagógica sobriedade" com que o PSD se comporta no debate político no país.

"Quero cumprimentar pela sobriedade, pela capacidade de olhar o pós-eleitoral não como algo que seja a continuidade direta das eleições. Há que saber ganhar e há que saber perder", disse.

Segundo ela, ganhar ou não "faz parte do jogo democrático". "A atitude do ganhador não pode ser nem de soberba nem de pretensão de ser o último grito", completou Dilma.

A presidente destacou que nessa eleição duas palavras ganharam destaque: mudança e reforma.

Segundo ela, apesar da reeleição, é preciso ter governo que comporta mudanças e reformas.

A presidente afirmou que na democracia ninguém deve abrir mão de convicções ou posições.

"Temos que defender o diálogo com base em propostas. Não tem diálogo genérico. Tem de ver se dá para fazer o encontro em posições consensuais".

Dilma reconheceu que a campanha eleitoral acirra os ânimos. "Nossa função, agora, é mudar o ritmo da discussão".

Ela defendeu ainda o diálogo com todos os setores, os movimentos sociais e centrais sindicais.

Segundo ela, a diversidade brasileira está retratada no Congresso Nacional e lá é o espaço privilegiado de articulação política.

"O Congresso é o local de diálogo. O espaço de articulação política é o Congresso Nacional. É lá que se dá a relação do governo com os partidos", disse.

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