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Edinho Silva é o novo ministro da Secretaria de Comunicação

Silva foi tesoureiro da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014 e presidente do PT em São Paulo

O petista construiu carreira política em Araraquara, onde foi vereador e prefeito por dois mandatos (2000 a 2008) e também foi deputado estadual de 2011 a 2015 (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 15h04.

Brasília - O ex-deputado Edinho Silva será o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, no lugar de Thomas Traumann, que deixou o cargo na última quarta-feira (25).

A posse do novo ministro está marcada para a próxima terça-feira (31), às 11h. A informação foi divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência.

Silva foi tesoureiro da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014 e foi presidente do PT em São Paulo.

Sociólogo e professor, Edinho Silva é graduado em Ciências Sociais na Unesp de Araraquara e mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos.

Nascido em Pontes Gestal, na região de São José do Rio Preto, Silva construiu carreira política em Araraquara, onde foi vereador e prefeito por dois mandatos (2000 a 2008). Também foi deputado estadual de 2011 a 2015.

São Paulo - Uma semana após o vazamento de relatório interno da Secretaria de Comunicação Social que criticava o governo Dilma, o ministro chefe da Secom Thomas Traumann acaba de deixar o cargo. O relatório foi divulgado no dia 17 de março pelo jornal O Estado de S. Paulo.  Em cinco páginas, o texto faz um balanço da atuação do governo desde o fim das eleições, em outubro passado, e critica duramente as estratégias do Planalto.  Segundo o documento, os eleitores de Dilma Rousseff estariam se sentindo traídos diante das medidas econômicas adotadas pela presidente e do escândalo de corrupção na Petrobras. O relatório admite que o governo vive hoje um "caos político" e uma situação de "derrota por WO". E afirma que o pronunciamento de Dilma em 8 de março irritou ainda mais os eleitores.  Entre outros conselhos, o documento sugere que Dilma faça mais aparições públicas - mesmo com os panelaços. A julgar pela quantidade de entrevistas que a presidente concedeu na semana passada, ela provavelmente acatou a proposta, mesmo aceitando, hoje, a demissão de Traumann.  Em uma semana, Traumann é o segundo ministro de Dilma a pedir demissão. O então ministro da Educação Cid Gomes também deixou o cargo após um bate-boca com parlamentares no plenário da Câmara.  Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná, Traumann teve passagens pelo jornal Folha de S. Paulo e pelas revistas Veja e Época. Traumann estava no governo desde 2011, quando assumiu a coordenação da área de imprensa da Casa Civil.  Após o anúncio de sua saída, o ex-ministro postou no Twitter trecho de uma música de Paulinho da Viola: "Vou imprimir novos rumos/ Ao barco agitado que foi minha vida".  Veja 7 frases do relatório que critica o governo.
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  • 9. Veja, agora, se a situação vai piorar ou melhorar para Dilma

    9 /9(Ueslei Marcelino/Reuters)

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