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É um grande absurdo, diz Del Nero sobre banimento imposto pela Fifa

Del Nero foi investigado pelo comitê de ética da federação internacional por suspeita de recebimento de propina

Marco Polo Del Nero: dirigente brasileiro foi considerado culpado de participação em esquemas de propinas (Sergio Moraes/Reuters)

Marco Polo Del Nero: dirigente brasileiro foi considerado culpado de participação em esquemas de propinas (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de abril de 2018 às 10h38.

Rio de Janeiro - Marco Polo Del Nero disse nesta sexta-feira à Reuters que considera a decisão da Fifa de bani-lo para sempre do futebol "um grande absurdo" e vai recorrer da decisão.

Del Nero, que estava afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde que fora suspenso preventivamente por 90 dias pela Fifa em dezembro do ano passado, foi investigado pelo comitê de ética da federação internacional por suspeita de recebimento de propina.

Segundo a Fifa, o dirigente brasileiro foi considerado culpado de participação em "esquemas nos quais ele recebeu propina por seu papel na concessão de contratos a empresas pelos direitos de mídia e de marketing de vários campeonatos de futebol".

"Vi sim a notícia da Fifa e só posso classificar a decisão como um grande absurdo", disse Del Nero à Reuters em rápida entrevista por telefone pouco após o anúncio do banimento.

Del Nero, ex-membro do comitê executivo da Fifa, está entre os 42 dirigentes de futebol e executivos de marketing esportivo indiciados nos Estados Unidos em 2015 em um escândalo de corrupção que provocou a maior crise da história da Fifa.

Os dois antecessores imediatos de Del Nero, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, também estão entre os indiciados nos Estados Unidos.

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