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É tudo que queremos, diz Alckmin sobre aliança com DEM

"Enquanto tiver candidato, nós respeitamos. Mas se pudermos estar junto lá na frente, é tudo que queremos", declarou o presidenciável

Alckmin: pré-candidato reiterou a intenção de ter o DEM em seu arco de alianças para a eleição deste ano (Adriano Machado/Reuters)

Alckmin: pré-candidato reiterou a intenção de ter o DEM em seu arco de alianças para a eleição deste ano (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2018 às 12h30.

Última atualização em 13 de junho de 2018 às 12h31.

São Paulo - O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, reiterou nesta quarta-feira, 13, a intenção de ter o DEM em seu arco de alianças para a eleição deste ano. "É tudo que queremos", disse quando questionado sobre o andamento das negociações com o partido do também presidenciável Rodrigo Maia.

"Enquanto tiver candidato, nós respeitamos. Mas se pudermos estar junto lá na frente, é tudo que queremos", declarou o presidenciável após participar de um congresso de prefeitos organizado pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam). Além dele, aceitaram o convite para participar do evento Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB),João Amoedo (Novo), Aldo Rebelo (SD) e João Vicente Goulart (PPL).

O tucano, que enfrenta um clima de descrença sobre sua viabilidade eleitoral entre aliados e membros do próprio partido, minimizou atritos com lideranças do PSDB. "Está muito bem (a situação com o PSDB). Aliás o Fernando Henrique Cardoso está nos ajudando muito até nessas articulações com os outros partidos", disse, acrescentando que quatro legendas já estão com acordos encaminhados.

Alckmin frisou, no entanto, que a legislação mudou e os anúncios devem ser feitos apenas no final de julho. "Esse período agora é para percorrer o Brasil, ouvir, conhecer e sentir os problemas."

O tucano também minimizou os resultados das últimas pesquisas de intenção de voto e deu como exemplo a eleição para o governo de Tocantins, no mês passado. "Há dez dias das eleições, quem estava em primeiro era o ex-prefeito de Palmas e, em segundo, a senadora Katia Abreu. Nenhum dos dois foi para o segundo turno. Então a eleição começa mesmo depois que souber quem são os candidatos", argumentou.

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