É necessária reforma para financiamento eleitoral, diz Maia
Presidente da Câmara disse que não acredita em nova alteração das regras de financiamento eleitoral
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2016 às 18h43.
O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia , disse hoje (19), em São Paulo, que não acredita em nova alteração das regras de financiamento eleitoral – que não admite doações empresariais – como defendem alguns deputados e senadores.
No entanto, segundo Maia, não é possível chegar ao financiamento de campanha exclusivamente público sem uma reforma eleitoral, com mudanças, por exemplo, no sistema de voto.
“Acho que não vai mudar [a forma de financiamento]. E, não mudando, se impõe uma reforma do sistema eleitoral. A próxima eleição não será como essa porque nessa você vai ver, objetivamente, poucos tiveram recurso do fundo partidário para fazer eleição”, disse.
Segundo Maia, o Estado não tem hoje condições de financiar todas as campanhas. “Qual regra você vai criar para escolher, entre os 46 candidatos a deputado federal no Rio [de Janeiro], quem vai receber quanto [do dinheiro público para a campanha]?”, questionou o deputado após evento na Associação Comercial de São Paulo, na capital paulista.
“A manutenção do sistema de financiamento público, que eu acho que será mantida, impõe a lista fechada. Você passa a ter uma eleição por estado para deputado estadual e uma para deputado federal, por partido”, acrescentou.
Pré-sal
Maia disse que o Congresso deve colocar em votação ainda este ano o projeto que altera o regime de partilha do pré-sal, que tramita na Câmara dos Deputados. “O pré-sal, na primeira semana de outubro vamos votar, com certeza. E acho que vai passar bem”, disse.
Além disso, Maia prevê que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos também seja aprovada em 2016.
Maia assumiu ontem (18) a Presidência da República interinamente mo lugar do presidente Michel Temer, que está em Nova York para a 71ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia , disse hoje (19), em São Paulo, que não acredita em nova alteração das regras de financiamento eleitoral – que não admite doações empresariais – como defendem alguns deputados e senadores.
No entanto, segundo Maia, não é possível chegar ao financiamento de campanha exclusivamente público sem uma reforma eleitoral, com mudanças, por exemplo, no sistema de voto.
“Acho que não vai mudar [a forma de financiamento]. E, não mudando, se impõe uma reforma do sistema eleitoral. A próxima eleição não será como essa porque nessa você vai ver, objetivamente, poucos tiveram recurso do fundo partidário para fazer eleição”, disse.
Segundo Maia, o Estado não tem hoje condições de financiar todas as campanhas. “Qual regra você vai criar para escolher, entre os 46 candidatos a deputado federal no Rio [de Janeiro], quem vai receber quanto [do dinheiro público para a campanha]?”, questionou o deputado após evento na Associação Comercial de São Paulo, na capital paulista.
“A manutenção do sistema de financiamento público, que eu acho que será mantida, impõe a lista fechada. Você passa a ter uma eleição por estado para deputado estadual e uma para deputado federal, por partido”, acrescentou.
Pré-sal
Maia disse que o Congresso deve colocar em votação ainda este ano o projeto que altera o regime de partilha do pré-sal, que tramita na Câmara dos Deputados. “O pré-sal, na primeira semana de outubro vamos votar, com certeza. E acho que vai passar bem”, disse.
Além disso, Maia prevê que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos também seja aprovada em 2016.
Maia assumiu ontem (18) a Presidência da República interinamente mo lugar do presidente Michel Temer, que está em Nova York para a 71ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).