DPU acompanha instalação de mineradora próxima a Belo Monte
A Defensoria Pública da União está preocupada com os impactos causados pelos empreendimentos aos povos indígenas e populações ribeirinhas que vivem na região
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2016 às 16h52.
Brasília - A Defensoria Pública da União (DPU) informou que acompanha com preocupação o pedido de instalação de uma mineradora de ouro em área próxima à barragem da Usina Hidrelétrica de Belo Monte , em Altamira, no Pará, feito pela empresa canadense Belo Sun Mineração, por meio de sua subsidiária no Brasil.
A DPU e outras entidades se dizem preocupadas com os impactos causados pelos empreendimentos aos povos indígenas e populações ribeirinhas que vivem na região.
O projeto da empresa canadense está situado a aproximadamente 14 quilômetros da barragem da hidrelétrica e nas cercanias de terras indígenas e vai utilizar recursos do Rio Xingu, segundo a Defensoria.
O defensor público federal em Altamira, Ben-Hur Cunha, disse que a instalação da DPU no município paraense foi consequência das violações decorrentes da construção da usina de Belo Monte, que impactou o meio ambiente e o modo de vida dos ribeirinhos e populações indígenas e que o novo empreendimento pode agravar a situação.
“Há risco evidente de possibilidade de potencialização dos impactos de Belo Monte por Belo Sun, que não pode ser pensada sem considerar o que já se verificou com a instalação da usina hidrelétrica.”
Belo Sun
A Belo Sun Mineração informou que o projeto, batizado de Volta Grande, já obteve a licença prévia, primeira etapa do licenciamento ambiental, em fevereiro de 2014. A autorização foi concedida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
“A concessão leva em consideração a concepção da viabilidade ambiental do empreendimento, a aprovação do estudo de impacto ambiental e do relatório de impacto ambiental, além da realização de duas audiências públicas, que contaram com cerca de 2 mil participantes, entre moradores e autoridades. A empresa promoveu, ainda, mais de 80 encontros, com 1,5 mil pessoas, para levar informações detalhadas sobre o empreendimento”, diz a companhia em nota.
De acordo com a mineradora, as próximas fases do projeto dependem da obtenção da licença de instalação.
De acordo com a empresa canadense, a mina na região de Belo Monte deverá produzir seis toneladas de ouro por ano, com vida útil estimada de 17 anos.
Durante a fase de construção, segundo a mineradora, serão gerados aproximadamente 5 mil postos de trabalho. Quando a mina estiver operando, serão cerca de 3 mil vagas, entre trabalhadores diretos e indiretos.
Cerca de R$ 1,5 bilhão devem ser investidos no projeto.
Brasília - A Defensoria Pública da União (DPU) informou que acompanha com preocupação o pedido de instalação de uma mineradora de ouro em área próxima à barragem da Usina Hidrelétrica de Belo Monte , em Altamira, no Pará, feito pela empresa canadense Belo Sun Mineração, por meio de sua subsidiária no Brasil.
A DPU e outras entidades se dizem preocupadas com os impactos causados pelos empreendimentos aos povos indígenas e populações ribeirinhas que vivem na região.
O projeto da empresa canadense está situado a aproximadamente 14 quilômetros da barragem da hidrelétrica e nas cercanias de terras indígenas e vai utilizar recursos do Rio Xingu, segundo a Defensoria.
O defensor público federal em Altamira, Ben-Hur Cunha, disse que a instalação da DPU no município paraense foi consequência das violações decorrentes da construção da usina de Belo Monte, que impactou o meio ambiente e o modo de vida dos ribeirinhos e populações indígenas e que o novo empreendimento pode agravar a situação.
“Há risco evidente de possibilidade de potencialização dos impactos de Belo Monte por Belo Sun, que não pode ser pensada sem considerar o que já se verificou com a instalação da usina hidrelétrica.”
Belo Sun
A Belo Sun Mineração informou que o projeto, batizado de Volta Grande, já obteve a licença prévia, primeira etapa do licenciamento ambiental, em fevereiro de 2014. A autorização foi concedida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
“A concessão leva em consideração a concepção da viabilidade ambiental do empreendimento, a aprovação do estudo de impacto ambiental e do relatório de impacto ambiental, além da realização de duas audiências públicas, que contaram com cerca de 2 mil participantes, entre moradores e autoridades. A empresa promoveu, ainda, mais de 80 encontros, com 1,5 mil pessoas, para levar informações detalhadas sobre o empreendimento”, diz a companhia em nota.
De acordo com a mineradora, as próximas fases do projeto dependem da obtenção da licença de instalação.
De acordo com a empresa canadense, a mina na região de Belo Monte deverá produzir seis toneladas de ouro por ano, com vida útil estimada de 17 anos.
Durante a fase de construção, segundo a mineradora, serão gerados aproximadamente 5 mil postos de trabalho. Quando a mina estiver operando, serão cerca de 3 mil vagas, entre trabalhadores diretos e indiretos.
Cerca de R$ 1,5 bilhão devem ser investidos no projeto.