Câmeras de segurança: programa é uma parceria entre a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar (©afp.com / Soeren Stache)
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 13h18.
Última atualização em 1 de fevereiro de 2017 às 17h47.
São Paulo - Em mais uma ação de combate aos pichadores, o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira, 1°, a instalação de 2,5 mil câmeras ainda neste ano para fiscalizar, principalmente, monumentos da cidade.
Escolas e postos de Saúde municipais e estaduais, além de grandes vias e pontes, também serão contempladas pelo monitoramento eletrônico.
Chamado City Câmeras, o programa é uma parceria entre a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar. Até o fim da gestão, o prefeito prometeu implementar um total de 10 mil câmeras.
Além da fiscalização em vídeo, Doria anunciou multa de R$ 50 mil para quem for flagrado pichando monumentos. Aos pichadores de muros públicos e privados, será cobrada multa de R$ 5 mil. O valor dobrará em caso de reincidência.
No primeiro mês da gestão Doria, a Prefeitura informou ter detido 41 pichadores, contra os quais serão movidas ações civis públicas. A Secretaria da Segurança Pública (SSP), porém, fala em 33.
Nesta quarta-feira, o tucano se reúne com o Comando de Operações da Polícia Militar (Copom) pela quarta vez para definir os pontos que receberão o monitoramento.
"A cada ano vamos multiplicando, até chegar a 10 mil câmeras em áreas estratégicas da cidade, todas elas integradas ao Copom e ao sistema Detecta, que é administrado pela Polícia Militar", disse Doria.
Na tarde desta quarta, o prefeito vai discutir a lei para punir pichadores na Câmara dos Vereadores, que reiniciou os trabalhos.
"Vou à Câmara hoje também para debater a nova lei que será colocada em votação já na próxima semana e os pichadores terão multa de R$ 5 mil para cada muro ou cada próprio privado ou público que for pichado. Se for um monumento, ainda terão mais R$ 50 mil. Se for reincidente, multa de R$ 10 mil", explicou.