(Roberto Parizotti/Fotos Públicas)
Fabiane Stefano
Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 13h30.
Última atualização em 3 de dezembro de 2020 às 14h21.
O governador de São Paulo, João Doria, voltou a afirmar nesta quinta-feira (4) que a vacinação no estado deve começar ainda em janeiro - indo de encontro às declarações dadas ontem pelo Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que estimou o início da vacinação no país para março - sem citar a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
O secretário de saúde, Jean Gorinchteyn, anunciou que a Vigilância Sanitária do estado de São Paulo contratou mil novos agentes para reforçar a fiscalização das medidas de combate ao coronavírus, como o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento social. As novas contratações representam um investimento de R$3,6 milhões.
A "força-tarefa", que começa já nesta sexta-feira (4), deve fiscalizar também os eventos clandestinos que promovem aglomerações no estado, principalmente nas cidades com alta densidade demográfica, "que necessitam de uma fiscalização mais severa", explicou o secretário. Até agora, 100 dos 645 municípios do estado fazem parte do programa.
Segundo Gorinchteyn, desde o dia 15 de julho, a vigilância sanitária já realizou mais de 110 mil inspeções, aplicando mais de mil multas pelo descumprimento das regras do Plano São Paulo, que define as restrições da quarentena em São Paulo. "Fiscalizaremos e, se necessário, autuaremos", disse o secretário.