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Doria diz ter medidas para conter possíveis retaliações do PCC

Governo estadual realiza a transferência do líder do PCC, "Marcola", e outros 21 membros para presídios federais

Doria: Governador paulista afirmou que São Paulo cumpriu determinação judicial (Wilson Dias/Agência Brasil)

Doria: Governador paulista afirmou que São Paulo cumpriu determinação judicial (Wilson Dias/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às 15h42.

O governador de São Paulo, João Doria, garantiu que foram tomadas medidas preventivas para impedir retaliação de membros da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) após a transferência de líderes para presídios federais, ocorrida hoje (13).

"Todas as ações preventivas foram adotadas pelas forças de segurança do estado de São Paulo e no âmbito federal, prevenindo e resguardando de qualquer reação. Obviamente que não vamos dizer para vocês quais são as medidas que tomamos de forma preventiva, por razões óbvias também", declarou em coletiva de imprensa.

Inicialmente, os presos ficarão 360 dias sob custódia federal. Os primeiros 60 dias em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). O prazo pode ser estendido.

Doria destacou que a ação cumpriu uma medida judicial. "São Paulo cumpre seu dever, realizando determinação judicial que já poderia ter sido cumprida anteriormente e que agora foi realizada. Vinte e dois membros, incluindo o líder Marcola [Marcos Hebas Camacho] já estão sendo conduzidos para penitenciárias federais com isolamento devido", declarou.

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