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Dois a cada 10 pacientes recusam exame de próstata

O levantamento, baseado em 15 mil atendimentos, chama a atenção porque se refere a homens já integrados à rede de saúde e cientes de que o procedimento é importante

Chefe do Centro de Referência, o urologista Joaquim Claro afirma que a recusa ainda decorre de preconceito (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 15h33.

São Paulo - De cada 10 homens atendidos pelo Ambulatório de Urologia do Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da secretaria estadual de Saúde de São Paulo, dois se recusaram a passar pelo exame de toque em 2011. O levantamento, baseado em 15 mil atendimentos, chama a atenção porque se refere a homens já integrados à rede de saúde e cientes de que o procedimento é importante na detecção precoce do câncer de próstata - o tipo de tumor mais frequente na população masculina da cidade.

Chefe do Centro de Referência, o urologista Joaquim Claro afirma que a recusa ainda decorre de preconceito e do mito de que o procedimento seria um atentado contra a masculinidade. O exame de toque, também chamado de físico-retal, e a testagem do sangue para medir o PSA (antígeno prostático específico) são as principais formas de identificar tumores nessa região em sua fase inicial, quando a chance de cura é de 90%. Só em 2012, a capital deve ter 4.730 novos casos da doença.

Para os mais resistentes ao exame, os coordenadores do levantamento chegaram a recomendar que conversassem com suas famílias e, no caso dos religiosos, até com as autoridades da igreja. Tudo isso, segundo os médicos, ajuda o paciente a considerar melhor a possibilidade de passar pelo procedimento. Mesmo assim, 20% dos homens permaneceram irredutíveis. A população analisada tinha entre 45 e 70 anos. As informações são do Jornal da Tarde.

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Chefe do Centro de Referência, o urologista Joaquim Claro afirma que a recusa ainda decorre de preconceito e do mito de que o procedimento seria um atentado contra a masculinidade. O exame de toque, também chamado de físico-retal, e a testagem do sangue para medir o PSA (antígeno prostático específico) são as principais formas de identificar tumores nessa região em sua fase inicial, quando a chance de cura é de 90%. Só em 2012, a capital deve ter 4.730 novos casos da doença.

Para os mais resistentes ao exame, os coordenadores do levantamento chegaram a recomendar que conversassem com suas famílias e, no caso dos religiosos, até com as autoridades da igreja. Tudo isso, segundo os médicos, ajuda o paciente a considerar melhor a possibilidade de passar pelo procedimento. Mesmo assim, 20% dos homens permaneceram irredutíveis. A população analisada tinha entre 45 e 70 anos. As informações são do Jornal da Tarde.

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