Brasil

Diretor da PF vai se reunir com equipes de presidenciáveis no sábado

A iniciativa responde a uma determinação de Temer que pediu ao ministro da Segurança maior atuação da Polícia Federal depois do ataque sofrido por Bolsonaro

PF: desde o início da campanha, todos os presidenciáveis têm à disposição dois ou mais agentes integrados às equipes de campanha (Vagner Rosário/VEJA)

PF: desde o início da campanha, todos os presidenciáveis têm à disposição dois ou mais agentes integrados às equipes de campanha (Vagner Rosário/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de setembro de 2018 às 13h24.

O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, virá a Brasília amanhã (8) para se reunir com as equipes de campanhas dos presidenciáveis. Ainda não há horário e local para o encontro. Assessores de Galloro estão tentando fechar agenda com os grupos políticos.

A expectativa é definir um reforço na segurança dos candidatos à Presidência. A iniciativa responde a uma determinação do presidente Michel Temer que pediu ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, maior atuação da Polícia Federal depois do ataque sofrido pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

De acordo com a assessoria da PF, desde o início da campanha, todos os presidenciáveis têm à disposição dois ou mais agentes integrados às equipes de campanha. A proposta agora é oferecer um contingente maior de policiais para o trabalho.

Temer também pediu empenho nas investigações sobre o ataque a Bolsonaro. Um envolvido - Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos - foi detido logo após o ataque e encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora (MG).

Hoje (7), Adelio foi transferido para um centro de detenção provisória e deve ser ouvido por um juíz federal até o final do dia. A PF prendeu outro suspeito que prestou depoimento, mas já foi liberado. De acordo com a PF, as investigações continuam. Não há confirmações sobre a participação de outras pessoas, mas o trabalho dos agentes é feito sob sigilo.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEleições 2018Jair BolsonaroPolícia FederalSegurança pública

Mais de Brasil

Quem é o pastor indígena que foi preso na fronteira com a Argentina

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP