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Dilma volta a defender destinação dos royalties à educação

Segundo Dilma, o Brasil está "muito aquém" da realidade encontrada em vários países desenvolvidos

A presidente Dilma Rousseff: segundo ela, o Brasil precisa, entre outras coisas, construir mais creches e melhorar a remuneração dos professores. (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 14h47.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff voltou a defender hoje (16) a destinação de recursos dos royalties do petróleo para investimentos em educação.

Segundo ela, embora o Brasil tenha registrado avanços importantes nessa área nos últimos anos, para se tornar uma "nação desenvolvida" é preciso construir mais creches, melhorar a remuneração dos professores e garantir o cumprimento do Plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) – que estabelece que todas as crianças até os 8 anos de idade sejam alfabetizadas em português e tenham os conhecimentos adequados em matemática.

"Precisamos assegurar creches para as crianças que mais precisam. Quanto mais e melhores creches o Brasil for capaz de construir, mais atacamos a raiz da desigualdade e damos oportunidades iguais para cada brasileirinho e para cada brasileirinha.Para isso, é preciso recurso, dinheiro para pagar professor de forma adequada, por isso defendemos o uso dos royalties do petróleo para a educação", disse, sendo aplaudida, ao participar de solenidade de entrega de 1.438 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Ponta Grossa (PR).

Os imóveis são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil e atenderão a 5.752 pessoas. O investimento, segundo o governo federal, totaliza R$ 74,51 milhões. Durante a solenidade, também foram entregues 42 retroescavadeiras a municípios paranaenses para melhorias em estradas vicinais da região.

Em discurso, a presidente também enfatizou que a alfabetização na idade certa é condição fundamental para formar, no futuro, "bons técnicos, bons engenheiros, bons professores, bons cientistas".


Ela também defendeu a valorização do ensino técnico. Segundo Dilma, o Brasil está "muito aquém" da realidade encontrada em vários países desenvolvidos, onde para cada pessoa que ingressa em uma universidade, em torno de dez se formam em profissões técnicas e são bem remuneradas.

"Profissão técnica tem que ser vista no Brasil como uma coisa digna e isso é condição para valorizar o trabalho de cada um", disse, acrescentando que o governo federal está empenhado em garantir a cada um dos brasileiros "a melhor educação possível", condição fundamental para transformar o Brasil "numa das maiores potências".

Dilma Rousseff lembrou que firmou com os prefeitos, durante a Marcha dos Prefeitos, em Brasília, na semana passada, repasse emergencial de R$ 3 bilhões aos municípios, cuja primeira parcela estará disponível a partir de agosto, e a segunda, a partir de abril de 2014.

Também haverá medidas para agilizar o Programa Minha Casa, Minha Vida em municípios com menos de 50 mil habitantes, a serem executadas pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.

Ainda em seu discurso, a presidente reafirmou pactos feitos com governadores e prefeitos pela ética na política, por valores republicanos, pela ampliação do número de médicos no país, além da oferta de saúde de qualidade e com infraestrutura adequada, e pela garantia de destinação correta dos recursos públicos com a finalidade de servir a população.

Ela também enfatizou que, embora o governo federal não seja responsável pelos transportes urbanos, vai ajudar os municípios a melhorar a oferta desse serviço.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff voltou a defender hoje (16) a destinação de recursos dos royalties do petróleo para investimentos em educação.

Segundo ela, embora o Brasil tenha registrado avanços importantes nessa área nos últimos anos, para se tornar uma "nação desenvolvida" é preciso construir mais creches, melhorar a remuneração dos professores e garantir o cumprimento do Plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) – que estabelece que todas as crianças até os 8 anos de idade sejam alfabetizadas em português e tenham os conhecimentos adequados em matemática.

"Precisamos assegurar creches para as crianças que mais precisam. Quanto mais e melhores creches o Brasil for capaz de construir, mais atacamos a raiz da desigualdade e damos oportunidades iguais para cada brasileirinho e para cada brasileirinha.Para isso, é preciso recurso, dinheiro para pagar professor de forma adequada, por isso defendemos o uso dos royalties do petróleo para a educação", disse, sendo aplaudida, ao participar de solenidade de entrega de 1.438 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Ponta Grossa (PR).

Os imóveis são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil e atenderão a 5.752 pessoas. O investimento, segundo o governo federal, totaliza R$ 74,51 milhões. Durante a solenidade, também foram entregues 42 retroescavadeiras a municípios paranaenses para melhorias em estradas vicinais da região.

Em discurso, a presidente também enfatizou que a alfabetização na idade certa é condição fundamental para formar, no futuro, "bons técnicos, bons engenheiros, bons professores, bons cientistas".


Ela também defendeu a valorização do ensino técnico. Segundo Dilma, o Brasil está "muito aquém" da realidade encontrada em vários países desenvolvidos, onde para cada pessoa que ingressa em uma universidade, em torno de dez se formam em profissões técnicas e são bem remuneradas.

"Profissão técnica tem que ser vista no Brasil como uma coisa digna e isso é condição para valorizar o trabalho de cada um", disse, acrescentando que o governo federal está empenhado em garantir a cada um dos brasileiros "a melhor educação possível", condição fundamental para transformar o Brasil "numa das maiores potências".

Dilma Rousseff lembrou que firmou com os prefeitos, durante a Marcha dos Prefeitos, em Brasília, na semana passada, repasse emergencial de R$ 3 bilhões aos municípios, cuja primeira parcela estará disponível a partir de agosto, e a segunda, a partir de abril de 2014.

Também haverá medidas para agilizar o Programa Minha Casa, Minha Vida em municípios com menos de 50 mil habitantes, a serem executadas pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.

Ainda em seu discurso, a presidente reafirmou pactos feitos com governadores e prefeitos pela ética na política, por valores republicanos, pela ampliação do número de médicos no país, além da oferta de saúde de qualidade e com infraestrutura adequada, e pela garantia de destinação correta dos recursos públicos com a finalidade de servir a população.

Ela também enfatizou que, embora o governo federal não seja responsável pelos transportes urbanos, vai ajudar os municípios a melhorar a oferta desse serviço.

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