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Dilma viaja para Rússia para participar da cúpula dos Brics

Os líderes dos países do grupo tratarão a crise da Grécia, a situação na Ucrânia e a ameaça do Estado Islâmico (EI), segundo o Kremlin


	Presidente Dilma Rousseff: os líderes dos países do grupo tratarão a crise da Grécia, a situação na Ucrânia e a ameaça do Estado Islâmico (EI), segundo o Kremlin
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Presidente Dilma Rousseff: os líderes dos países do grupo tratarão a crise da Grécia, a situação na Ucrânia e a ameaça do Estado Islâmico (EI), segundo o Kremlin (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 10h18.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff viajou nesta terça-feira à cidade russa de Ufa para participar da VII cúpula do Brics, grupo que o país sul-americano integra junto com a Índia, China, Rússia e África do Sul.

Dilma partiu às 8h30 local desde Brasília para Ufa (sul da Rússia), onde na quarta-feira e na quinta-feira ocorrerá a cúpula, que terá como tema central a situação econômica do mundo e a cooperação entre os países Brics no seio do G20.

Os líderes dos países do grupo também tratarão a crise da Grécia, a situação na Ucrânia e a ameaça do Estado Islâmico (EI), segundo o Kremlin.

Na quinta-feira, está previsto que Dilma participe da cerimônia de encerramento do Conselho Empresarial do Brics e na sessão plenária da cúpula, de acordo com as primeiras informações do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, que ainda devem ser detalhadas.

No marco da reunião, a presidente brasileira e seu colega russo, Vladimir Putin, manterão uma reunião bilateral no dia 9 para tratar, entre outros assuntos, as grandes reunião esportivas que os dois países acolherão nos anos vindouros, como o Mundial de Futebol da Rússia e as Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016.

Durante a cúpula também espera-se que os líderes dos cinco países perfilem os últimos detalhes do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do Brics, que deve começar a operar após a cúpula do fórum na Rússia.

Na semana passada entrou em vigor o acordo sobre a nova entidade, que segundo as previsões dos membros do grupo estará em condições de aprovar suas primeiras operações de financiamento a partir de janeiro de 2016.

A princípio, a ideia é que em primeiro lugar sejam aprovados cinco projetos para obras de infraestrutura, um por país.

A criação do NBD foi estipulada pelo Brics durante a VI cúpula realizada em julho do 2014 na cidade brasileira de Fortaleza.

O NBD terá sua sede na cidade chinesa de Xangai e contará com um capital inicial assinado e desembolsado de US$ 50 bilhões, dos quais cada parceiro fornecerá uma quinta parte.

Em Fortaleza também foi anunciado um Acordo de Reservas de Contingência, que terá um fundo de US$ 100 bilhões e poderá ser utilizado por qualquer dos parceiros em caso de turbulências financeiras.

Em seu retorno da Cúpula, Dilma fará uma escala na Itália e visitará em 11 de julho a Exposição Universal de Milão, onde o Brasil conta com um pavilhão.

Também está previsto que a chefe de Estado do Brasil realize uma visita oficial a Roma ao dia 10, embora isso ainda não tenha sido confirmado oficialmente.

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