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Dilma tem reunião com Fifa e se dispõe a rever Lei da Copa

Governo confirmou que poderá fazer alterações no projeto, mas voltou a garantir que meia entrada não será incluída nas modificações

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, não participou da reunião com Dilma Rousseff (Antonio Scorza/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 19h59.

A presidente Dilma Roussef f se reuniu nesta segunda-feira com representantes da Fifa em Bruxelas e se dispôs a rever alguns pontos da Lei Geral da Copa criticados pela entidade, disse o ministro do Esporte, Orlando Silva.

A Lei Geral da Copa é um conjunto de medidas exigidas pela entidade que comanda o futebol mundial para a realização da Copa do Mundo, e que atualmente tramita na Câmara dos Deputados. A entidade reclama de alguns itens, como a meia-entrada para idosos, prevista no Estatuto do Idoso, e a proibição da venda de bebidas alcoólicas em estádios. Além disso, quer maior combate à pirataria.

"Na próxima semana, na quarta-feira, uma equipe da Fifa estará no Brasil para que nós possamos fazer um novo encontro, examinar temas que a redação do projeto pode ser aperfeiçoada", disse Silva a jornalistas.

"O nosso objetivo é oferecer eventualmente ao Congresso algumas sugestões adicionais para que a redação da lei deixe o mais claro possível os compromissos do Brasil com as garantias que anteriormente foram oferecidas."

Segundo Silva, o Brasil informou à Fifa que o direito à meia-entrada ao idoso não será suspenso durante o torneio e que as regras que concedem descontos a estudantes são estaduais, impedindo o governo federal de intervir sobre o assunto.

Em relação à venda de bebidas alcoólicas em estádios, o ministro informou que a proibição está incluída no estatuto de competições da CBF, e que não há impedimentos legais para que o comércio seja liberado durante a Copa.

"Não há na lei federal uma proibição na venda de bebidas, o que permitiria que isso acontecesse durante o Mundial da Fifa", disse.

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A presidente Dilma Roussef f se reuniu nesta segunda-feira com representantes da Fifa em Bruxelas e se dispôs a rever alguns pontos da Lei Geral da Copa criticados pela entidade, disse o ministro do Esporte, Orlando Silva.

A Lei Geral da Copa é um conjunto de medidas exigidas pela entidade que comanda o futebol mundial para a realização da Copa do Mundo, e que atualmente tramita na Câmara dos Deputados. A entidade reclama de alguns itens, como a meia-entrada para idosos, prevista no Estatuto do Idoso, e a proibição da venda de bebidas alcoólicas em estádios. Além disso, quer maior combate à pirataria.

"Na próxima semana, na quarta-feira, uma equipe da Fifa estará no Brasil para que nós possamos fazer um novo encontro, examinar temas que a redação do projeto pode ser aperfeiçoada", disse Silva a jornalistas.

"O nosso objetivo é oferecer eventualmente ao Congresso algumas sugestões adicionais para que a redação da lei deixe o mais claro possível os compromissos do Brasil com as garantias que anteriormente foram oferecidas."

Segundo Silva, o Brasil informou à Fifa que o direito à meia-entrada ao idoso não será suspenso durante o torneio e que as regras que concedem descontos a estudantes são estaduais, impedindo o governo federal de intervir sobre o assunto.

Em relação à venda de bebidas alcoólicas em estádios, o ministro informou que a proibição está incluída no estatuto de competições da CBF, e que não há impedimentos legais para que o comércio seja liberado durante a Copa.

"Não há na lei federal uma proibição na venda de bebidas, o que permitiria que isso acontecesse durante o Mundial da Fifa", disse.

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