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Dilma Rousseff vai participar de fórum de direitos humanos no Chile

O ex-presidente boliviano Evo Morales também confirmou presença no evento

Dilma Rousseff: ex-presidente participará de evento no Chile (Ueslei Marcelino/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de janeiro de 2020 às 15h10.

Última atualização em 10 de janeiro de 2020 às 16h54.

Santiago — A organização do Fórum Latino-Americano de Direitos Humanos (Foladh) confirmou nesta sexta-feira a presença da ex-presidente Dilma Rousseff no evento, cuja primeira edição será realizada em Santiago de 23 a 25 de janeiro.

"A presença confirmada de Dilma Rousseff e outros 60 palestrantes mostra a relevância e a urgência com as quais nossos povos devem abordar este tema para passar da reflexão à ação", disse o diretor executivo do fórum, Jonathan Díaz.

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A chegada de Dilma ao Chile, prevista para 22 de janeiro, significa acrescentar uma figura política importante à lista já confirmada.

Dilma se juntará ao ex-presidente boliviano Evo Morales, que já havia confirmado presença na capital chilena para participar do fórum, e ao ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, conhecido no país por emitir um mandado de prisão por genocídio contra o ditador Augusto Pinochet.

A previsão é que Dilma e Garzón abram o evento no dia 23 de janeiro no salão principal do Congresso chileno em Santiago. Depois, 60 palestrantes chilenos e internacionais começarão as sessões de trabalho.

O fórum, que tem como objetivo implementar padrões no âmbito dos direitos humanos, surgiu como uma iniciativa promovida pela Comissão de Direitos Humanos do Senado chileno dois meses e meio após a explosão social que gerou a maior crise do país desde o retorno à democracia, em 1990.

Várias organizações internacionais como o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a Anistia Internacional e a Human Rights Watch relataram que foram cometidas violações dos direitos humanos durante os protestos e criticaram as ações das forças do Estado.

O Fórum Latino-Americano de Direitos Humanos visa operar como um órgão para perseguir, denunciar e condenar as violações aos direitos universais e proporcionar reparação e justiça às vítimas de crimes contra a humanidade.

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