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Dilma reivindica rapidez para acordo com UE

Dilma reivindicou, além disso, uma "maior união" regional do Mercosul para "uma presença competitiva no mundo"

A presidente Dilma Rousseff em reunião do Mercosul: o Paraguai, o quinto integrante do Mercosul, está atualmente suspenso e suas autoridades não participam da reunião. (REUTERS/Nicolas Garrido)

A presidente Dilma Rousseff em reunião do Mercosul: o Paraguai, o quinto integrante do Mercosul, está atualmente suspenso e suas autoridades não participam da reunião. (REUTERS/Nicolas Garrido)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 17h12.

Montevidéu - A presidente Dilma Rousseff reivindicou nesta sexta-feira uma maior rapidez para que o Mercosul chegue a um acordo comercial com a União Europeia (UE) e reprovou a espionagem dos Estados Unidos a vários países da região.

"Devemos conseguir um cronograma mais acelerado para aderir outros países da região (ao Mercosul) e conseguir um acordo com a União Europeia e outro com os países da África, que são estratégicos para o bloco", afirmou.

O Brasil "defende sua soberania" e o "direito individual de seu povo à privacidade" disse Dilma, em referência às denúncias de espionagem dos Estados Unidos a vários governos da região, inclusive o seu país.

"Devemos também adotar medidas cabíveis pertinentes para coibir a repetição de situações como essa", disse a presidente do Brasil na cúpula que tem a presença de seus colegas da Argentina, Cristina Kirchner; Uruguai, José Mujica; Venezuela, Nicolás Maduro; seus sócios no Mercosul e o presidente da Bolívia, Evo Morales, país associado ao bloco.

O Paraguai, o quinto integrante do Mercosul, está atualmente suspenso e suas autoridades não participam da reunião.

Após destacar que o comércio interno entre os países do Mercosul "cresceu 12 vezes" e passou de "US$ 4,5 bilhões" em 1991, quando foi criado o bloco, para "US$ 58 bilhões em 2012", a presidente disse que o processo comercial "está se transformando" com um "projeto de inclusão social cada vez mais amplo".


"Cada vez somos mais Mercosul, mas agora estamos chegando na alma", com atenção para temas como "a luta contra a discriminação" das mulheres, dos pobres e dos indígenas, afirmou.

Dilma disse que o Brasil "fará seu maior esforço" e "vai pôr toda sua vontade" para que a Venezuela "faça a melhor gestão possível" ao exercer a Presidência temporária do bloco.

A presidente destacou que seguramente a gestão venezuelana do Mercosul "permitirá ampliar e melhorar" a relação do bloco "com o Caribe e a América Central".

Dilma reivindicou, além disso, uma "maior união" regional para "uma presença competitiva no mundo".

"Queremos fortalecer as indústrias, diversificar o comércio e seguir na busca pela inclusão social com distribuição da riqueza", acrescentou. 

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