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Dilma questiona divulgação de escândalo de corrupção

Presidente disse que em todas as campanhas eleitorais surgem denúncias de corrupção "que depois não se confirmam"

Dilma Rousseff: "acho muito raro que, no meio ao período eleitoral, haja uma investigação como esta" (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 15h09.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff questionou nesta sexta-feira a divulgação de informações do escândalo de corrupção na Petrobras que atingiu o PT em plena campanha eleitoral.

"Acho muito raro que, no meio ao período eleitoral, haja uma investigação como esta", disse Dilma em entrevista coletiva no palácio presidencial da Alvorada, em referência ao escândalo, que está sendo investigado pela Justiça.

Dilma disse que em todas as campanhas eleitorais surgem denúncias de corrupção "que depois não se confirmam" e questionou que tenha sido vazado para a imprensa "parte das provas", justamente as que envolveram o PT.

Vários meios de comunicação divulgaram na quinta-feira parte da confissão de duas testemunhas que admitiram ter participado da rede de corrupção que supostamente desviou somas milionárias da Petrobras para financiar vários partidos políticos e pagar subornos a políticos.

Segundo a declaração, 3% do orçamento dos contratos da Petrobras era desviada para financiar campanhas eleitorais de partidos, entre os quais estava o PT.

Os delatores, que estão confessando à Justiça em troca de uma redução de pena, são o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o empresário Alberto Youssef, proprietário de uma casa de câmbio que supostamente administrava os fundos.

A presidente defendeu uma "investigação profunda" sobre o caso e detalhou cinco propostas de campanha para endurecer as leis e as penas para os políticos corruptos.

Entre outras medidas, Dilma propôs transformar em crime eleitoral o uso de contabilidade disfarçada para financiar campanhas, uma prática habitual no país.

O escândalo foi explorado pelo opositor Aécio Neves, do PSDB, que na quinta-feira afirmou que, segundo as denúncias, a corrupção parece "algo institucionalizado" e que "se tornou rotina" nos governos do PT.

Segundo as primeiras pesquisas de intenções de voto para o segundo turno, que acontece no dia 26, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.

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Vários meios de comunicação divulgaram na quinta-feira parte da confissão de duas testemunhas que admitiram ter participado da rede de corrupção que supostamente desviou somas milionárias da Petrobras para financiar vários partidos políticos e pagar subornos a políticos.

Segundo a declaração, 3% do orçamento dos contratos da Petrobras era desviada para financiar campanhas eleitorais de partidos, entre os quais estava o PT.

Os delatores, que estão confessando à Justiça em troca de uma redução de pena, são o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o empresário Alberto Youssef, proprietário de uma casa de câmbio que supostamente administrava os fundos.

A presidente defendeu uma "investigação profunda" sobre o caso e detalhou cinco propostas de campanha para endurecer as leis e as penas para os políticos corruptos.

Entre outras medidas, Dilma propôs transformar em crime eleitoral o uso de contabilidade disfarçada para financiar campanhas, uma prática habitual no país.

O escândalo foi explorado pelo opositor Aécio Neves, do PSDB, que na quinta-feira afirmou que, segundo as denúncias, a corrupção parece "algo institucionalizado" e que "se tornou rotina" nos governos do PT.

Segundo as primeiras pesquisas de intenções de voto para o segundo turno, que acontece no dia 26, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.

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