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Dilma quer 'Água para Todos' no NE

Com lançamento previsto para maio, o Água para Todos é inspirado no programa de mesmo nome, adotado pelo governador da Bahia, Jaques Wagner (PT)

"Depois do Luz para Todos, vamos ter o Água para Todos", afirmou a presidente, numa referência ao programa de energia elétrica lançado em novembro de 2003 (Ricardo Stuckert Filho/Presidência da República)

"Depois do Luz para Todos, vamos ter o Água para Todos", afirmou a presidente, numa referência ao programa de energia elétrica lançado em novembro de 2003 (Ricardo Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2011 às 12h34.

Brasília - O governo vai lançar o programa Água para Todos, voltado para o semiárido nordestino, como uma das âncoras do plano de erradicação da miséria. Apesar do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, a presidente Dilma Rousseff garantiu aos ministros da área social que o governo investirá na construção de 800 mil cisternas, além de adutoras e pequenos reservatórios para atender 5 milhões de famílias até 2014.

"Depois do Luz para Todos, vamos ter o Água para Todos", afirmou a presidente, numa referência ao programa de energia elétrica lançado em novembro de 2003, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia também foi exposta por Dilma em conversa com dirigentes de seis centrais sindicais, no último dia 11, no Palácio do Planalto.

Com lançamento previsto para maio, o Água para Todos é inspirado no programa de mesmo nome, adotado pelo governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). "É uma coisa fantástica. Conseguimos levar água para mais de 2 milhões de pessoas", disse Wagner. "A presidente conversou comigo sobre o projeto e nossos técnicos estão trabalhando com o Ministério da Integração Nacional."

Atualmente, diversas organizações não governamentais (ONGs) já investem na construção de cisternas no Brasil, principalmente na Região Nordeste, mas Dilma quer ampliar o trabalho. O projeto Um Milhão de Cisternas, por exemplo, é uma iniciativa adotada pela Articulação do Semiárido (ASA), ONG que reúne 700 entidades da sociedade civil. "Não podemos depender apenas da iniciativa dessas entidades", insistiu Dilma, segundo relato de um ministro. "O governo precisa entrar nisso."

Dilma quer transformar o Água para Todos em marca de seu governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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