Dilma evita defender Novais e ministro pode sair nesta 4a
Presidente espera "explicações plausíveis" sobre as polêmicas do ministro do Turismo
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2012 às 18h55.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff evitou defender publicamente nesta quarta-feira o ministro do Turismo, Pedro Novais, e disse que pedirá explicações cabíveis a ele sobre as recentes denúncias de mau uso de recursos públicos.
"Primeiro a gente pede as explicações cabíveis. Eu voltei hoje de São Paulo e hoje nós vamos encaminhar isso, avaliar qual é a situação e aí tomar as medidas cabíveis", disse a presidente ao ser questionada sobre a manutenção de Novais na pasta.
Uma fonte do Palácio do Planalto disse à Reuters que o pedido de demissão de Novais é aguardado para esta quarta-feira.
A situação política do ministro se complicou depois que parte da bancada do PMDB na Câmara questionou o apoio político a ele depois das denúncias do jornal Folha de S.Paulo desta quarta mostrando que um funcionário da Câmara dos Deputados trabalha irregularmente como motorista particular da mulher do ministro.
Segundo o jornal, o funcionário é contratado como assessor parlamentar do deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA), mas não dá expediente no gabinete da Câmara.
A presidente disse que o ministro não lhe deu explicações sobre a matéria porque ela não estava em Brasília.
Uma outra fonte do Palácio do Planalto disse que o líder da bancada peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), busca um consenso dos demais colegas para indicar o deputado Marcelo Castro (PI) para substituir Novais, que também foi indicado por Alves, caso ele deixe o ministério.
Mas, segundo essa fonte que pediu para não ter seu nome revelado, a bancada resiste à essa indicação.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff evitou defender publicamente nesta quarta-feira o ministro do Turismo, Pedro Novais, e disse que pedirá explicações cabíveis a ele sobre as recentes denúncias de mau uso de recursos públicos.
"Primeiro a gente pede as explicações cabíveis. Eu voltei hoje de São Paulo e hoje nós vamos encaminhar isso, avaliar qual é a situação e aí tomar as medidas cabíveis", disse a presidente ao ser questionada sobre a manutenção de Novais na pasta.
Uma fonte do Palácio do Planalto disse à Reuters que o pedido de demissão de Novais é aguardado para esta quarta-feira.
A situação política do ministro se complicou depois que parte da bancada do PMDB na Câmara questionou o apoio político a ele depois das denúncias do jornal Folha de S.Paulo desta quarta mostrando que um funcionário da Câmara dos Deputados trabalha irregularmente como motorista particular da mulher do ministro.
Segundo o jornal, o funcionário é contratado como assessor parlamentar do deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA), mas não dá expediente no gabinete da Câmara.
A presidente disse que o ministro não lhe deu explicações sobre a matéria porque ela não estava em Brasília.
Uma outra fonte do Palácio do Planalto disse que o líder da bancada peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), busca um consenso dos demais colegas para indicar o deputado Marcelo Castro (PI) para substituir Novais, que também foi indicado por Alves, caso ele deixe o ministério.
Mas, segundo essa fonte que pediu para não ter seu nome revelado, a bancada resiste à essa indicação.