Dilma diz que barulho de manifestações "é natural"
A presidente não quis responder às críticas do presidente da Câmara de Gestão do Governo, Jorge Gerdau, que classificou como "burrice" o número de ministérios que existem
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2013 às 14h42.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff não quis responder às críticas do presidente da Câmara de Gestão do Governo, Jorge Gerdau, que classificou como "burrice" o número de ministérios que existem no governo (39), esclarecendo que ela governa com "meia dúzia de ministérios".
"Todas as pessoas têm direito de criticar este governo", declarou a presidente, sem responder diretamente a Gerdau. Esta semana, o Congresso aprovou o 39º ministério, que deverá ser entregue a Guilherme Afif Domingos, do PSD.
Dilma preferiu responder às críticas justificando que "vivemos em uma democracia e que todos têm direito de emitir suas opiniões e de protestar contra o governo livremente".
Para isso, comparou os dias de hoje, aos tempos a ditadura, quando foi presa. "Outro dia eu estava lá no MAR (Museu de Arte do Rio e Janeiro), numa cerimônia e tinha três reivindicações ocorrendo. Era um barulho bastante elevado no MAR. Eles tomaram aquele museu maravilhoso", comentou ela.
Em seguida, lembrando-se do tempo que ficou presa em dependências militares, acrescentou: "A vida é engraçada. Eu olhei para o prédio e não vi nada. Mas, lá de cima, eu olhei para baixo e pensei: eu conheço esse pátio. O pátio era o pátio da Polícia Federal, onde eu estive presa. Eu pensei assim: esse Brasil é ótimo. Eu, presidente estive presa ali ao lado. Agora, eu presidente conseguia conviver perfeitamente com o barulho das manifestações e achar que era absolutamente natural, que mostra, que ao longo da minha vida pessoal, o que é difícil, ao longo da vida de uma pessoa, eu assisti à ditadura e à maior democracia na América Latina nascerem nessa terra".
Brasília - A presidente Dilma Rousseff não quis responder às críticas do presidente da Câmara de Gestão do Governo, Jorge Gerdau, que classificou como "burrice" o número de ministérios que existem no governo (39), esclarecendo que ela governa com "meia dúzia de ministérios".
"Todas as pessoas têm direito de criticar este governo", declarou a presidente, sem responder diretamente a Gerdau. Esta semana, o Congresso aprovou o 39º ministério, que deverá ser entregue a Guilherme Afif Domingos, do PSD.
Dilma preferiu responder às críticas justificando que "vivemos em uma democracia e que todos têm direito de emitir suas opiniões e de protestar contra o governo livremente".
Para isso, comparou os dias de hoje, aos tempos a ditadura, quando foi presa. "Outro dia eu estava lá no MAR (Museu de Arte do Rio e Janeiro), numa cerimônia e tinha três reivindicações ocorrendo. Era um barulho bastante elevado no MAR. Eles tomaram aquele museu maravilhoso", comentou ela.
Em seguida, lembrando-se do tempo que ficou presa em dependências militares, acrescentou: "A vida é engraçada. Eu olhei para o prédio e não vi nada. Mas, lá de cima, eu olhei para baixo e pensei: eu conheço esse pátio. O pátio era o pátio da Polícia Federal, onde eu estive presa. Eu pensei assim: esse Brasil é ótimo. Eu, presidente estive presa ali ao lado. Agora, eu presidente conseguia conviver perfeitamente com o barulho das manifestações e achar que era absolutamente natural, que mostra, que ao longo da minha vida pessoal, o que é difícil, ao longo da vida de uma pessoa, eu assisti à ditadura e à maior democracia na América Latina nascerem nessa terra".