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Dilma diz que América Latina é "prioridade" para Brasil

Segundo Dilma, a realidade mundial "exige da América do Sul uma resposta conjunta aos desafios"

A presidente Dilma Rousseff: Dilma também elogiou a aproximação aos países africanos, que têm "um enorme relevância na história e a na formação do Brasil". (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 15h48.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que a América Latina é uma "prioridade" de sua política externa mas que isso não afeta as "excelentes" relações que o Brasil tem com os Estados Unidos e a União Europeia (UE).

Por ocasião da graduação de trinta novos diplomatas, a governante fez uma análise de sua política externa e destacou "todas as iniciativas" das quais o Brasil participou nos últimos anos para "fortalecer o Mercosul".

Além disso, Dilma citou a "construção desse mecanismo de integração fundamental e de afirmação regional que é a União de Nações Sul-Americanas (Unasul)", que "nos últimos tempos teve um papel extremamente equilibrado, democrático e estabilizador" na região.

Segundo Dilma, a realidade mundial "exige da América do Sul uma resposta conjunta aos desafios" e também que se aprofundem "a integração econômica, comercial, o diálogo político e a defesa" na região, com o objetivo de "poder solucionar os problemas sem que ocorra nenhuma intervenção externa".

A presidente lembrou ainda a constituição da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), chamada por ela de "um acontecimento inédito na história regional".

Dilma também elogiou a aproximação aos países africanos, que têm "um enorme relevância na história e a na formação do Brasil", uma nação com "cerca de 100 milhões de afrodescendentes".


A governante disse que, por esses laços históricos, para o Brasil é "uma obrigação contribuir para o desenvolvimento" da África e pôr ao serviço desse continente "tecnologias sociais de inclusão que levaram milhões de brasileiros à classe média e outros milhões a sair da pobreza extrema".

Dilma disse que essa aproximação da África faz parte da decisão do Brasil de estreitar as relações no eixo sul-sul, da qual afirmou que surgiram grupos como os Brics, que o país integra junto Rússia, Índia, China e África do Sul, outras grandes economias emergentes do mundo.

Segundo a presidente, essa "decisão estratégica" ajudou a reforçar a presença do Brasil no mundo e colaborou para que personalidades brasileiras "ocupem hoje postos de relevância" na cena global.

Entre eles, citou a eleições de José Graziano como diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do diplomata Roberto Azevêdo como diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A chefe de Estado afirmou que "todas estas iniciativas" não afastaram o Brasil dos países mais desenvolvidos e sustentou que o país mantém "relações extremamente qualificadas com a UE e com os Estados Unidos".

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que a América Latina é uma "prioridade" de sua política externa mas que isso não afeta as "excelentes" relações que o Brasil tem com os Estados Unidos e a União Europeia (UE).

Por ocasião da graduação de trinta novos diplomatas, a governante fez uma análise de sua política externa e destacou "todas as iniciativas" das quais o Brasil participou nos últimos anos para "fortalecer o Mercosul".

Além disso, Dilma citou a "construção desse mecanismo de integração fundamental e de afirmação regional que é a União de Nações Sul-Americanas (Unasul)", que "nos últimos tempos teve um papel extremamente equilibrado, democrático e estabilizador" na região.

Segundo Dilma, a realidade mundial "exige da América do Sul uma resposta conjunta aos desafios" e também que se aprofundem "a integração econômica, comercial, o diálogo político e a defesa" na região, com o objetivo de "poder solucionar os problemas sem que ocorra nenhuma intervenção externa".

A presidente lembrou ainda a constituição da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), chamada por ela de "um acontecimento inédito na história regional".

Dilma também elogiou a aproximação aos países africanos, que têm "um enorme relevância na história e a na formação do Brasil", uma nação com "cerca de 100 milhões de afrodescendentes".


A governante disse que, por esses laços históricos, para o Brasil é "uma obrigação contribuir para o desenvolvimento" da África e pôr ao serviço desse continente "tecnologias sociais de inclusão que levaram milhões de brasileiros à classe média e outros milhões a sair da pobreza extrema".

Dilma disse que essa aproximação da África faz parte da decisão do Brasil de estreitar as relações no eixo sul-sul, da qual afirmou que surgiram grupos como os Brics, que o país integra junto Rússia, Índia, China e África do Sul, outras grandes economias emergentes do mundo.

Segundo a presidente, essa "decisão estratégica" ajudou a reforçar a presença do Brasil no mundo e colaborou para que personalidades brasileiras "ocupem hoje postos de relevância" na cena global.

Entre eles, citou a eleições de José Graziano como diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do diplomata Roberto Azevêdo como diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A chefe de Estado afirmou que "todas estas iniciativas" não afastaram o Brasil dos países mais desenvolvidos e sustentou que o país mantém "relações extremamente qualificadas com a UE e com os Estados Unidos".

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