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Dilma defende que recursos do pré-sal se destinem à educação

Segundo a presidente, somente com a aplicação dos ganhos do setor de petróleo e gás será possível aumentar os recursos destinados para essa área


	Dilma discursa em premiação da revista Carta Capital: é necessário fazer “vultuosos” investimentos em educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma discursa em premiação da revista Carta Capital: é necessário fazer “vultuosos” investimentos em educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 09h41.

São Paulo – A presidente da República, Dilma Rousseff, defendeu hoje (1º) a destinação dos recursos com a exploração do petróleo e gás da camada pré-sal para a educação. Segundo a presidente, apesar dos investimentos feitos ao longo dos últimos anos, somente com a aplicação dos ganhos do setor de petróleo e gás será possível aumentar o direcionamento de recursos para essa área.

“Eu acredito que uma das grandes questões que nós temos que discutir, logo após as eleições, é para onde vamos destinar os recursos do petróleo e do gás, tanto no que se refere a royalties, como ao Fundo Social [do Pré-Sal] aprovado em relação à partilha. Nisso, a importância da educação tem que ficar clara”, ressaltou ao discursar durante evento promovido pela revista Carta Capital.

Para a presidente, é necessário fazer “vultuosos” investimentos em educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo. “Nós, em uma visão de médio prazo, e mesmo de longo prazo, temos de assumir o compromisso de ampliar o gasto de educação como percentual do PIB [Produto Interno Bruto]”. O Plano Nacional de Educação (PNE) que foi aprovado em uma comissão especial, mas ainda deverá ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do PIB para a educação.

Dilma destacou ainda a importância da melhoria do ensino como forma de garantir a sustentabilidade da nova classe média, surgida nos últimos anos. “É um elemento fundamental tanto para que a gente garanta que a nossa classe média seja consistente, não volte atrás, não enfrente um processo de perda de renda, como que nós tenhamos condições de ter massa crítica para inovar e investir em tecnologia e inovação”.

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