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Dilma defende a venda de ativos da Petrobras

A presidente defende a conduta adotada pela Petrobras de venda destes ativos para reverter os prejuízos provocados pelo esquema de corrupção

A presidente Dilma Rousseff: governo considera a mobilização dos petroleiros mais política do que de uma reivindicação trabalhista (REUTERS/Mike Segar)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 21h28.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff está acompanhado, com preocupação, a greve na Petrobras .

O governo considera a mobilização dos petroleiros mais política do que de uma reivindicação trabalhista, já que o principal pedido do sindicato da categoria é a suspensão da venda de ativos da empresa.

Dilma concorda e defende a conduta adotada pela Petrobras de venda destes ativos para reverter os prejuízos provocados pelo esquema de pagamentos indevidos investigado pela Lava Jato e permitir que a empresa possa voltar a investir. Ela avisou, inclusive, que a venda de ativos é uma decisão de governo, que não será revista pela importância que tem para permitir que a recuperação da empresa.

Desde o início da semana a presidente tem conversado com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, para se inteirar da situação. Dilma foi informada que até agora não existe prejuízo de abastecimento e que a preocupação maior é de que a greve se alongue e possa se alastrar por outros setores da cadeia de produção, o que não está acontecendo até agora. No momento, a greve não tem uma adesão geograficamente uniforme e não há sinais, por enquanto, de que ela possa se estender, embora o risco exista.

A preocupação desta greve se soma a uma outra possível paralisação, a partir do dia nove de novembro, dos caminhoneiros, que prometem fechar estradas no País. Esta outra greve, na avaliação do governo, também tem cunho eminentemente político, preparada com apoio de movimentos que querem o impeachment da presidente e provocar o desabastecimento do País.

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Dilma concorda e defende a conduta adotada pela Petrobras de venda destes ativos para reverter os prejuízos provocados pelo esquema de pagamentos indevidos investigado pela Lava Jato e permitir que a empresa possa voltar a investir. Ela avisou, inclusive, que a venda de ativos é uma decisão de governo, que não será revista pela importância que tem para permitir que a recuperação da empresa.

Desde o início da semana a presidente tem conversado com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, para se inteirar da situação. Dilma foi informada que até agora não existe prejuízo de abastecimento e que a preocupação maior é de que a greve se alongue e possa se alastrar por outros setores da cadeia de produção, o que não está acontecendo até agora. No momento, a greve não tem uma adesão geograficamente uniforme e não há sinais, por enquanto, de que ela possa se estender, embora o risco exista.

A preocupação desta greve se soma a uma outra possível paralisação, a partir do dia nove de novembro, dos caminhoneiros, que prometem fechar estradas no País. Esta outra greve, na avaliação do governo, também tem cunho eminentemente político, preparada com apoio de movimentos que querem o impeachment da presidente e provocar o desabastecimento do País.

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