Dilma discursa a empresários em Nova York: a presidente conseguiu escapar da imprensa e andar normalmente por Nova York, como se fosse uma turista qualquer (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2013 às 13h13.
Nova York - A presidente Dilma Rousseff atrasou a sua saída de Nova York em mais de quatro horas e, por causa disso, desembarcou em Brasília somente às 4 horas desta quinta-feira, 26. Ela está descansando no Palácio da Alvorada e não tem agenda para esta manhã. A previsão inicial era de a presidente Dilma desembarcar em Brasília antes de meia noite da quarta-feira.
O atraso na volta ao Brasil foi decorrente da ida da presidente e sua comitiva para almoçar em um restaurante na cidade e, depois, visitar o MOMA. Dilma queria ver a exposição "Magritte: O Mistério do Ordinário, 1926-1938", mas a mostra só será inaugurada no fim de semana.
O cerimonial da presidente combinou com a direção do museu a visita antecipada e ela pode ver, sem despertar curiosidade de turistas ou jornalistas, as 80 pinturas, colagens e fotos do artista.
"Ela queria ver a exposição do René Magritte", confidenciou um interlocutor da presidente, que pediu anonimato. Todos estavam proibidos de fazer qualquer revelação à imprensa sobre a ida ao museu, que foi sigilosamente preparada e que permitiu uma visita mais reservada, já que a mostra ainda não foi aberta ao público.
Pelo segundo dia seguido, Dilma conseguiu escapar da imprensa e andar normalmente por Nova York, como se fosse uma turista qualquer.
Depois de discursar para investidores que pretende levar para participar dos leilões para concessões de empresas no Brasil e de ter obtido repercussão positiva de seu discurso na mídia internacional, a presidente Dilma deixou Wall Street e foi almoçar com ministros e assessores em um dos restaurantes da cidade.
Na terça-feira, depois de falar na ONU, Dilma dispensou o aparato de carros oficiais e saiu a pé pelas ruas da cidade, também para almoçar com seus convidados. "Foram só cinco quadras", contou a presidente depois, ao ser questionada sobre a sensação de andar pelas ruas sem ser importunada.