Dilma alertou Haddad sobre tom da campanha
Declaração foi feita por Haddad ao rebater críticas do PSDB sobre proposta de criar bilhete único com pagamento mensal
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2012 às 18h07.
São Paulo - O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad , rebateu hoje as críticas do PSDB a sua proposta de criar um bilhete único com pagamento mensal para uso ilimitado nos ônibus municipais. "A presidente Dilma já havia me alertado que a campanha do Serra teria esse tom, rebaixado na minha opinião, ao invés de buscar soluções para a cidade", disse, durante caminhada na zona sul de São Paulo.
No horário eleitoral veiculado no rádio entre 7h e 7h30 desta sexta-feira, o programa do candidato do PSDB, José Serra, chamou de "bilhete mensaleiro" a proposta do candidato petista.
Haddad defendeu a proposta e disse que o modelo de bilhete único com pagamento mensal é adotado em outros países. "As pessoas não tem recursos para pagar (transporte) toda vez que entram no ônibus", explicou. A proposta também recebeu o apoio do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que encontrou Haddad no início da caminhada, no início desta tarde. "O Serra mostrou desconhecimento ao criticar a proposta", afirmou Suplicy.
Haddad disse que, se eleito, convidará o governo estadual, comandado pelo PSDB, para integrar o bilhete sugerido aos sistemas de trem e metrô. "Estamos de portas abertas para que o governo estadual adira a essa contribuição para a cidade".
Religiosos e comerciantes
Haddad fez uma visita a comerciantes ao longo da Avenida Cupecê, na zona sul da capital paulista. Em entrevista a imprensa, o petista disse que pretende incentivar, com isenção fiscal, empresas que se instalarem na região. "Vamos transformar essa região num pólo gerador de emprego e renda."
Antes da caminhada pela avenida, Haddad almoçou com líderes comunitários em uma paróquia. Questionado sobre a busca de apoio de religiosos, o petista disse ser importante fazer parcerias. "Faço gosto em me reunir com lideranças religiosas porque há uma parceria importante no segmento comunitário nas áreas de saúde e educação", explicou. "Meu papel é apresentar propostas. Outra coisa é pedir votos para pastor ou pra bispo."
Questionado sobre a adesão da senadora Marta Suplicy (PT-SP) a sua campanha, Haddad se limitou a dizer que haverá uma reunião entra ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira para discutir a participação da ex-prefeita que foi preterida pelo PT na escolha do candidato paulistano.
Mercadante
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acredita que Haddad vai crescer nas pesquisas com o horário eleitoral no rádio e na TV,que começou nesta semana. "Com as propostas na televisão e maior cobertura da imprensa, ele vai chegar no segundo turno e vencer", disse, que participou hoje da campanha do candidato.
Mercadante também destacou que Haddad tem o apoio de lideranças de peso do partido, como a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. "Ele conseguiu construir uma aliança mais ampla do que nós (o PT) tivemos historicamente", afirmou.
São Paulo - O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad , rebateu hoje as críticas do PSDB a sua proposta de criar um bilhete único com pagamento mensal para uso ilimitado nos ônibus municipais. "A presidente Dilma já havia me alertado que a campanha do Serra teria esse tom, rebaixado na minha opinião, ao invés de buscar soluções para a cidade", disse, durante caminhada na zona sul de São Paulo.
No horário eleitoral veiculado no rádio entre 7h e 7h30 desta sexta-feira, o programa do candidato do PSDB, José Serra, chamou de "bilhete mensaleiro" a proposta do candidato petista.
Haddad defendeu a proposta e disse que o modelo de bilhete único com pagamento mensal é adotado em outros países. "As pessoas não tem recursos para pagar (transporte) toda vez que entram no ônibus", explicou. A proposta também recebeu o apoio do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que encontrou Haddad no início da caminhada, no início desta tarde. "O Serra mostrou desconhecimento ao criticar a proposta", afirmou Suplicy.
Haddad disse que, se eleito, convidará o governo estadual, comandado pelo PSDB, para integrar o bilhete sugerido aos sistemas de trem e metrô. "Estamos de portas abertas para que o governo estadual adira a essa contribuição para a cidade".
Religiosos e comerciantes
Haddad fez uma visita a comerciantes ao longo da Avenida Cupecê, na zona sul da capital paulista. Em entrevista a imprensa, o petista disse que pretende incentivar, com isenção fiscal, empresas que se instalarem na região. "Vamos transformar essa região num pólo gerador de emprego e renda."
Antes da caminhada pela avenida, Haddad almoçou com líderes comunitários em uma paróquia. Questionado sobre a busca de apoio de religiosos, o petista disse ser importante fazer parcerias. "Faço gosto em me reunir com lideranças religiosas porque há uma parceria importante no segmento comunitário nas áreas de saúde e educação", explicou. "Meu papel é apresentar propostas. Outra coisa é pedir votos para pastor ou pra bispo."
Questionado sobre a adesão da senadora Marta Suplicy (PT-SP) a sua campanha, Haddad se limitou a dizer que haverá uma reunião entra ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira para discutir a participação da ex-prefeita que foi preterida pelo PT na escolha do candidato paulistano.
Mercadante
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acredita que Haddad vai crescer nas pesquisas com o horário eleitoral no rádio e na TV,que começou nesta semana. "Com as propostas na televisão e maior cobertura da imprensa, ele vai chegar no segundo turno e vencer", disse, que participou hoje da campanha do candidato.
Mercadante também destacou que Haddad tem o apoio de lideranças de peso do partido, como a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. "Ele conseguiu construir uma aliança mais ampla do que nós (o PT) tivemos historicamente", afirmou.