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Detidos após protesto e depredação são liberados

A polícia aponta que não havia indícios suficientes para responsabilizá-los pela onda de depredação e saques que aconteceu na Fernão Dias

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 13h53.

São Paulo - Os 35 presos no protesto desta segunda-feira, 28, na Rodovia Fernão Dias, zona norte de São Paulo , foram liberados do 39º Distrito Policial (Vila Gustavo) nesta terça-feira, 29. Durante a manifestação, 90 suspeitos foram detidos, mas apenas 35 foram encaminhados ao DP.

O boletim de ocorrência aponta que não havia indícios suficientes para responsabilizá-los pela onda de depredação e saques que aconteceu durante o ato, no Jaçanã. O protesto foi realizado depois do enterro do adolescente Douglas Martins Rodrigues, de 17 anos, morto por um PM na Vila Medeiros, neste domingo, 27. Ônibus e caminhões foram queimados e um pedestre, baleado.

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais militares que apresentaram os suspeitos não presenciaram o crime e não souberam individualizar a participação de cada um, motivo pelo qual não foi possível mantê-los presos. A maioria dos detidos tinha passagem pela polícia, por furto e tráfico de drogas, mas o grupo alega que não estava na manifestação.

Eles dizem ser moradores de rua e usuários de crack e que estavam juntos, dormindo num terreno na região,quando foram abordados pela polícia. A conduta dos policiais poderá ser investigada à parte, escreveu o delegado Bruno Guilhermo de Jesus no boletim de ocorrência.

Saques

Na manhã desta terça-feira, outros três suspeitos foram detidos e encaminhados ao 39º DP por participação nos saques em meio ao protesto. Após denúncia anônima, policiais encontraram uma televisão, relógios e roupas novas com dois menores, de 14 e 17 anos, e um jovem, de 22 anos, numa casa abandonada.

O imóvel fica na esquina das Avenidas Roland Garros e Mendes da Rocha, na Vila Medeiros, perto do local onde houve o protesto.

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O boletim de ocorrência aponta que não havia indícios suficientes para responsabilizá-los pela onda de depredação e saques que aconteceu durante o ato, no Jaçanã. O protesto foi realizado depois do enterro do adolescente Douglas Martins Rodrigues, de 17 anos, morto por um PM na Vila Medeiros, neste domingo, 27. Ônibus e caminhões foram queimados e um pedestre, baleado.

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais militares que apresentaram os suspeitos não presenciaram o crime e não souberam individualizar a participação de cada um, motivo pelo qual não foi possível mantê-los presos. A maioria dos detidos tinha passagem pela polícia, por furto e tráfico de drogas, mas o grupo alega que não estava na manifestação.

Eles dizem ser moradores de rua e usuários de crack e que estavam juntos, dormindo num terreno na região,quando foram abordados pela polícia. A conduta dos policiais poderá ser investigada à parte, escreveu o delegado Bruno Guilhermo de Jesus no boletim de ocorrência.

Saques

Na manhã desta terça-feira, outros três suspeitos foram detidos e encaminhados ao 39º DP por participação nos saques em meio ao protesto. Após denúncia anônima, policiais encontraram uma televisão, relógios e roupas novas com dois menores, de 14 e 17 anos, e um jovem, de 22 anos, numa casa abandonada.

O imóvel fica na esquina das Avenidas Roland Garros e Mendes da Rocha, na Vila Medeiros, perto do local onde houve o protesto.

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