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Destroços de avião em SP começam a ser retirados

O avião, de modelo Cessna C210, caiu logo após decolar do Campo de Marte, às 15h55 desta sexta

Acidente no Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo: morreram no acidente Guilherme Murback, de 26 anos, e Leonardo Imamura, de 43 (Leonardo Benassatto/Reuters)

Acidente no Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo: morreram no acidente Guilherme Murback, de 26 anos, e Leonardo Imamura, de 43 (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de dezembro de 2018 às 12h00.

São Paulo - Os trabalhos de retirada dos destroços do avião que caiu na zona norte de São Paulo começaram na manhã deste sábado, 1. Por volta das 10 da manhã, homens do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil retiraram partes da aeronave que estavam penduradas na casa que foi mais atingida no acidente.

O material será levado para o depósito do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que vai investigar as causas do acidente. Ainda não há um prazo para o fim da investigação. O Cenipa também vai reunir para análise dados como fotografias, documentos, além de relatos de testemunhas.

Além disso, técnicos da Defesa Civil estão na rua onde o avião caiu e avaliam a necessidade de manutenção da interdição na casa mais atingida. Outros dois imóveis estão interditados. A PM bloqueou o acesso à rua Antônio Nascimento de Moura, onde o avião caiu.

O avião, de modelo Cessna C210, caiu logo após decolar do Campo de Marte, às 15h55 desta sexta, 30, com destino a Jundiaí, no interior paulista. Morreram no acidente Guilherme Murback, de 26 anos, e Leonardo Imamura, de 43. Outras 11 pessoas ficaram feridas. Cinco foram atendidas no local por ambulâncias do Samu, com ferimentos leves, e outras seis foram levadas para hospitais.

A aeronave era do modelo Cessna C210, de prefixo PR-JEE, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ela pertencia a um representante da Mitsubishi.

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