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Desligamento de cubana do Mais Médicos é providenciado

A médica está abrigada na Câmara dos Deputados desde que deixou seu posto de trabalho em Pacajá, no Pará

Médicos estrangeiros do Mais Médicos: segundo Chioro, o Brasil estava cumprindo sua parte (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 20h43.

O ministro da Saúde , Arthur Chioro, informou hoje (5) que o governo brasileiro já iniciou o processo de desligamento da cubana Ramona Matos Rodriguez do Programa Mais Médicos .

A médica está abrigada na Câmara dos Deputados desde que deixou seu posto de trabalho em Pacajá, no Pará. “Recebemos hoje a notificação do município e agora estamos providenciando o desligamento da profissional”, disse Chioro.

O desligamento de Ramona do programa vai possibilitar o pedido de refúgio no Brasil, conforme explicou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, horas antes.

“A partir da situação em que o Ministério da Saúde vier a desenvolver um procedimento interno de afastamento do programa, aí ela terá o visto de permanência cassado”, destacou Cardozo.

Sobre o pagamento que a médica alegava receber por mês – US$ 400 (pouco mais de R$ 900) – Chioro foi enfático e disse que a relação do governo brasileiro é com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Segundo Chioro, o Brasil estava cumprindo sua parte.

“A cooperação do Brasil é com a Opas e ela estabelece o processo de cooperação com o governo de Cuba. Nós estamos muito tranquilos com a condução dessa questão”, afirmou o ministro.

Em nota, o DEM, partido que abriga a médica cubana na sala de sua liderança, na Câmara dos Deputados, informou que Ramona entraria ainda hoje com pedido de refúgio no Conselho Nacional de Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça.

Até o momento, porém, o Ministério da Justiça não confirmou o recebimento de tal pedido.

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O ministro da Saúde , Arthur Chioro, informou hoje (5) que o governo brasileiro já iniciou o processo de desligamento da cubana Ramona Matos Rodriguez do Programa Mais Médicos .

A médica está abrigada na Câmara dos Deputados desde que deixou seu posto de trabalho em Pacajá, no Pará. “Recebemos hoje a notificação do município e agora estamos providenciando o desligamento da profissional”, disse Chioro.

O desligamento de Ramona do programa vai possibilitar o pedido de refúgio no Brasil, conforme explicou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, horas antes.

“A partir da situação em que o Ministério da Saúde vier a desenvolver um procedimento interno de afastamento do programa, aí ela terá o visto de permanência cassado”, destacou Cardozo.

Sobre o pagamento que a médica alegava receber por mês – US$ 400 (pouco mais de R$ 900) – Chioro foi enfático e disse que a relação do governo brasileiro é com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Segundo Chioro, o Brasil estava cumprindo sua parte.

“A cooperação do Brasil é com a Opas e ela estabelece o processo de cooperação com o governo de Cuba. Nós estamos muito tranquilos com a condução dessa questão”, afirmou o ministro.

Em nota, o DEM, partido que abriga a médica cubana na sala de sua liderança, na Câmara dos Deputados, informou que Ramona entraria ainda hoje com pedido de refúgio no Conselho Nacional de Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça.

Até o momento, porém, o Ministério da Justiça não confirmou o recebimento de tal pedido.

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