Brasil

Desemprego e inflação me preocupam todo santo dia, diz Dilma

A declaração foi dada no dia que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que taxa de desemprego no País chegou a 7,5% em julho


	Dilma Rousseff: "Tem duas coisas que me preocupam todo santo dia. Uma é a elevação do desemprego, porque eu sei que isso provoca sofrimento nas famílias desse País. Tudo o que eu faço é para impedir que isso aumente"
 (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Dilma Rousseff: "Tem duas coisas que me preocupam todo santo dia. Uma é a elevação do desemprego, porque eu sei que isso provoca sofrimento nas famílias desse País. Tudo o que eu faço é para impedir que isso aumente" (Antônio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 17h55.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff admitiu nesta quinta-feira, 20, em entrevista no Itamaraty, que o aumento do desemprego e a inflação a preocupam "todo santo dia".

A declaração foi dada no dia que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que taxa de desemprego no País chegou a 7,5% em julho, a maior para o mês em seis anos.

"Tem duas coisas que me preocupam todo santo dia. Uma é a elevação do desemprego, porque eu sei que isso provoca sofrimento nas famílias desse País. Tudo o que eu faço é para impedir que isso aumente", disse.

"A segunda questão é a inflação, porque corrói o bolso das pessoas. Eu tenho certeza que vai melhorar", completou Dilma, após almoço com a chanceler alemã Angela Merkel.

Dilma evitou comentar sobre possíveis aumentos de impostos para compor o caixa do governo, bem como não falou se haverá a antecipação do 13º salário dos aposentados.

"Eu não vou me manifestar sobre isso, vou me manifestar absolutamente e oficialmente quando a gente tomar uma posição", disse sobre o pagamento aos aposentados.

"É uma questão que no seu tempo oportuno ficará bem clara", emendou Dilma ao ser questionada sobre aumento de impostos.

A presidente brincou e reafirmou que convidou Merkel para vir aos Jogos Olímpicos em 2016, garantiu que a competição vai ser um sucesso e admitiu ter conversado com a chanceler alemã sobre os 7 a 1 sofridos pelo Brasil para a Alemanha na Copa 2014.

"Ontem no jantar eu falei: é fato, perdemos de 7 a 1, mas estamos nos preparando para que, em algum momento no futuro, essa seja uma situação que se transformará", concluiu.

A comitiva de 12 ministros alemães, liderados pela chanceler Angela Merkel, chegou ontem ao País para uma visita oficial que tem na agenda, entre outros temas, a reforma do Conselho de Segurança da ONU e parcerias em áreas de meio ambiente e mudanças climáticas.

Acompanhe tudo sobre:Angela MerkelDilma RousseffEstatísticasIBGEPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Ministro da Defesa busca recursos para Forças Armadas, enquanto governo discute bloqueio de gastos

Governo cria sistema de emissão de carteira nacional da pessoa com TEA

Governo de SP usará drones para estimar número de morte de peixes após contaminação de rios

Mais na Exame