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Descarte correto de embalagens de agrotóxicos aumentou

Apenas no ano passado, o volume de embalagens recolhidas e corretamente destinadas por agricultores, comerciantes e fabricantes passou de 40,4 mil toneladas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 14h09.

Brasília - Desde 2002, mais de 280 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos usadas nas propriedades rurais brasileiras foram recolhidas e encaminhadas para destino ambientalmente correto.

O dado foi divulgado hoje (27) pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que representa os fabricantes desses produtos.

A prática, conhecida como logística reversa, tornou-se obrigatória para o setor em 2002.

Apenas no ano passado, o volume de embalagens recolhidas e corretamente destinadas por agricultores, comerciantes e fabricantes passou de 40,4 mil toneladas.

O balanço mostra aumento de 8% em relação ao registrado em 2012.

“Em 2014, nossa expectativa é que esse crescimento se acentue e que práticas mais conscientes se espalhem por toda a atividade agrícola”, disse o diretor-presidente do inpEV, João Cesar Rando.

Mato Grosso foi o estado que mais recolheu embalagens no ano passado – 9.564 toneladas, que representam crescimento de 10% em relação a 2012.

Em seguida, vieram os estados do Paraná (5.003 toneladas), de São Paulo (4.769), de Goiás (4.499) e do Rio Grande do Sul (3.753).

Juntos, eles responderam por cerca de 70% do total recolhido no país.

Maranhão, Rondônia e Piauí foram os estados com maior crescimento percentual. O total de embalagens que tiveram destino correto no Maranhão passou de 741 toneladas, em 2012, para 996 no ano passado, com incremento de 35% no descarte adequado.

Em Rondônia, houve crescimento de 30%, tendo passado de 189 toneladas para 246. No Piauí, a coleta aumentou 26%, totalizando 509 toneladas.

Segundo o inpEV, cerca de 94% das embalagens plásticas primárias, que entram em contato direto com o agrotóxico, são devolvidas pelos agricultores.

A entrega é feita em 400 unidades de recebimento espalhadas pelo país. Parte desse insumo é reciclada e novamente transformada em recipiente para o mesmo tipo de produto. Outra parte é incinerada.

Além dos locais fixos de recebimento, unidades itinerantes contribuem para facilitar a entrega de embalagens por produtores que têm propriedades em lugares remotos.

Cerca de 10% de todo o material coletado em 2013 foram recolhidos nesses postos temporários.

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