Deputados vão ao Itamaraty reclamar de agressão a senadores
Grupo que foi ao Itamaraty reclamar das agressões sofridas em Caracas decidiram que vão convocar ministros para esclarecimentos
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2015 às 22h37.
Brasília - Irritados com o que consideram um descaso do governo, o grupo de 10 deputados que foram na noite de hoje ao Itamaraty reclamar das agressões sofridas pelo grupo de senadores que visitaria presos políticos na Venezuela , decidiram que irão convocar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o embaixador do Brasil em Caracas , Ruy Pereira, para dar explicações ao Congresso.
Ao sair do encontro, os deputados - que fazem parte de uma comissão de acompanhamento da situação venezuelana, criada pela Câmara - criticaram a falta de ação e de informações do governo brasileiro.
"O encontro foi uma decepção. O ministro não tem informação alguma, ainda aguarda informações oficiais da Venezuela. O embaixador apenas os recebeu e abandonou", afirmou o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT). No encontro, relataram os parlamentares, Mauro Vieira teria confirmado que Ruy Pereira foi orientado pelo Itamaraty a não acompanhar a visita ao presídio onde a comitiva iria visitar o oposicionista Leopoldo López.
Os deputados reclamaram que em outras viagens sempre são acompanhados o tempo todo por diplomatas, inclusive pelos embaixadores, o que não aconteceu neste caso. De acordo com o Itamaraty, a visita não era oficial, o que impedia a participação do embaixador.
Os parlamentares ficaram por cerca de uma hora e meia com o ministro, mas saíram sem qualquer promessa de uma atitude mais dura contra a Venezuela. "Queremos que o Itamaraty tenha uma atitude diplomática como instituição de Estado, e não como instituição do governo de Dilma Rousseff", cobrou Bruno Araújo (PSDB-PE).
Raul Jungmann (PPS-PE) afirmou que a comissão da Câmara vai em julho a Venezuela também e que quer garantias. "Não queremos que isso se repita", disse.
Brasília - Irritados com o que consideram um descaso do governo, o grupo de 10 deputados que foram na noite de hoje ao Itamaraty reclamar das agressões sofridas pelo grupo de senadores que visitaria presos políticos na Venezuela , decidiram que irão convocar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o embaixador do Brasil em Caracas , Ruy Pereira, para dar explicações ao Congresso.
Ao sair do encontro, os deputados - que fazem parte de uma comissão de acompanhamento da situação venezuelana, criada pela Câmara - criticaram a falta de ação e de informações do governo brasileiro.
"O encontro foi uma decepção. O ministro não tem informação alguma, ainda aguarda informações oficiais da Venezuela. O embaixador apenas os recebeu e abandonou", afirmou o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT). No encontro, relataram os parlamentares, Mauro Vieira teria confirmado que Ruy Pereira foi orientado pelo Itamaraty a não acompanhar a visita ao presídio onde a comitiva iria visitar o oposicionista Leopoldo López.
Os deputados reclamaram que em outras viagens sempre são acompanhados o tempo todo por diplomatas, inclusive pelos embaixadores, o que não aconteceu neste caso. De acordo com o Itamaraty, a visita não era oficial, o que impedia a participação do embaixador.
Os parlamentares ficaram por cerca de uma hora e meia com o ministro, mas saíram sem qualquer promessa de uma atitude mais dura contra a Venezuela. "Queremos que o Itamaraty tenha uma atitude diplomática como instituição de Estado, e não como instituição do governo de Dilma Rousseff", cobrou Bruno Araújo (PSDB-PE).
Raul Jungmann (PPS-PE) afirmou que a comissão da Câmara vai em julho a Venezuela também e que quer garantias. "Não queremos que isso se repita", disse.