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"Delações não podem ser consideradas", diz defesa de Dilma

A defesa afirma que os fatos não constavam na alegação inicial apresentada em 2015 pelo PSDB e, por isso, não poderiam ser incluídos no processo

Dilma Rousseff: o advogado também defendeu que "não houve irregularidades" durante a campanha de 2014 (Andres Stapff/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de junho de 2017 às 19h09.

Última atualização em 6 de junho de 2017 às 19h13.

Brasília - O advogado de defesa da ex-presidente Dilma Rousseff , Flávio Caetano, chegou neste início de noite de terça-feira, 6, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e defendeu que os depoimentos dos empresários da Odebrecht e dos publicitários João Santana e Mônica Moura não sejam levados em conta no julgamento.

Esse é um tema das preliminares apresentadas pela defesa, que alega que os fatos não constavam na alegação inicial apresentada em 2015 pelo PSDB e, por isso, não poderiam ser incluídos no processo.

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Caetano afirmou que não sabe em que momento essas questões serão julgadas no plenário, se antes ou durante o mérito. Isso vai depender do rito adotado pelo presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes.

O advogado também defendeu que "não houve irregularidades" durante a campanha de 2014 e afirmou que a crise política envolvendo o atual presidente Michel Temer não deve influenciar "em nada" o julgamento.

"O TSE é um tribunal técnico, acostumado à pressão política", disse.

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