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Defesa de governador Pezão entra com pedido de habeas corpus no STF

Delator detalhou suposto esquema que teria garantido uma mesada de 150 mil reais a Pezão entre 2007 a 2014, período que este era vice-governador

Luiz Fernando Pezão: advogados do governador sustentam que a prisão preventiva é ilegal e que Pezão sempre esteve à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos (Agência Brasil/Agência Brasil)

Luiz Fernando Pezão: advogados do governador sustentam que a prisão preventiva é ilegal e que Pezão sempre esteve à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos (Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 19h48.

Última atualização em 21 de dezembro de 2018 às 12h12.

A defesa do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, entrou com pedido de habeas corpus nesta segunda-feira, 3, no Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido de liberdade foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso. A petição está em segredo de Justiça. e os detalhes não foram divulgados.

Pezão foi preso na semana passada pela Polícia Federal (PF), a pedido de Ministério Público Federal (MPF), em uma nova fase da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro. Segundo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o pedido de prisão foi necessário para "garantir a ordem pública, paralisando a prática de organizações criminosas em curso".

A operação tem como base depoimentos do economista Carlos Emanuel Carvalho Miranda, ex-operador do ex-governador Sérgio Cabral e delator premiado que detalhou o suposto esquema que teria garantido uma mesada de 150 mil reais a Pezão, entre 2007 a 2014, período que este era vice-governador.

Os advogados do governador sustentam que a prisão preventiva é ilegal e que Pezão sempre esteve à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. Para os defensores de Pezão, a prisão para evitar eventual risco de reiteração dos supostos crimes não se sustenta porque todos os demais acusados de integrar a "organização criminosa" já estavam presos.

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