Defesa de Dilma diz que receitas sofrem alterações
A Advocacia Geral da União baseou sua argumentação no fato de que as receitas do governo são estimadas mais de um ano antes da sua efetiva arrecadação
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2015 às 19h39.
Brasília - A defesa da presidente Dilma Rousseff , entregue na tarde desta sexta-feira, 11, ao Tribunal de Contas da União ( TCU ), afirma que a "frustração ou excesso de arrecadação de receitas em relação aos valores previstos na Lei Orçamentária Anual durante o exercício é uma ocorrência rotineira".
A Advocacia Geral da União (AGU), órgão que preparou a defesa da presidente, baseou sua argumentação no fato de que as receitas do governo são estimadas mais de um ano antes da sua efetiva arrecadação e são fortemente dependentes do cenário macroeconômico de curto prazo, que, segundo o documento, "sofre diversas alterações durante o exercício".
Em resposta à acusação pelo Ministério Público de Contas, que atua junto ao TCU, sobre a frustração de receitas primárias do Fundo do Amparo ao Trabalhador, no montante de R$ 5,3 bilhões, a defesa da presidente afirma que o governo federal "não incorreu em qualquer irregularidade à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias, bem como adotou as providências requeridas para a suplementação das dotações no momento necessário para a execução da despesa em comento, bem como todos os procedimentos acordados com esse TCU no que tange ao ajuste das fontes".
Sobre a acusação de possíveis irregularidades nos decretos não numerados que, supostamente, abriram créditos suplementares sem a observância das normas orçamentárias, a AGU afirma que esta abertura de créditos relativos a despesas discricionárias não gera qualquer impacto sobre o cumprimento da meta fiscal.
Brasília - A defesa da presidente Dilma Rousseff , entregue na tarde desta sexta-feira, 11, ao Tribunal de Contas da União ( TCU ), afirma que a "frustração ou excesso de arrecadação de receitas em relação aos valores previstos na Lei Orçamentária Anual durante o exercício é uma ocorrência rotineira".
A Advocacia Geral da União (AGU), órgão que preparou a defesa da presidente, baseou sua argumentação no fato de que as receitas do governo são estimadas mais de um ano antes da sua efetiva arrecadação e são fortemente dependentes do cenário macroeconômico de curto prazo, que, segundo o documento, "sofre diversas alterações durante o exercício".
Em resposta à acusação pelo Ministério Público de Contas, que atua junto ao TCU, sobre a frustração de receitas primárias do Fundo do Amparo ao Trabalhador, no montante de R$ 5,3 bilhões, a defesa da presidente afirma que o governo federal "não incorreu em qualquer irregularidade à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias, bem como adotou as providências requeridas para a suplementação das dotações no momento necessário para a execução da despesa em comento, bem como todos os procedimentos acordados com esse TCU no que tange ao ajuste das fontes".
Sobre a acusação de possíveis irregularidades nos decretos não numerados que, supostamente, abriram créditos suplementares sem a observância das normas orçamentárias, a AGU afirma que esta abertura de créditos relativos a despesas discricionárias não gera qualquer impacto sobre o cumprimento da meta fiscal.