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Defesa civil monitora estrutura que pegou fogo em Osasco

O fogo, que começou às 7h30 e foi controlado às 9h, fez afundar o teto da edificação, com três pavimentos.

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 12h54.

São Paulo – A Defesa Civil vai avaliar os riscos de desabamento de paredes da loja Auto-Latas, no município de Osasco, na grande São Paulo, que pegou fogo no início da manhã de hoje (23). Duas residências vizinhas e uma loja de vidros automotivos precisaram ser interditadas.

O fogo, que começou às 7h30 e foi controlado às 9h, fez afundar o teto da edificação, com três pavimentos. Segundo o major do Corpo de Bombeiros, Miguel Ângelo de Campos, a dilatação no concreto provocada pelo calor chegou a comprometer a estrutura.

Uma das paredes que restou, de acordo com ele, ameaça cair sobre uma das casas vizinhas. “A residência tem risco do colapso da parede. Se não for tirada a parede [da loja de autopeças], não existe a mínima possibilidade de essa família voltar para o local”, disse.

Delcides Regatieri, coordenador da Defesa Civil de Osasco, informou que as estruturas que restaram do edifício vão passar por uma avaliação mais detalhada. “Vamos continuar o trabalho para ver os encaminhamentos para cada parede. Algumas têm que ser derrubadas, outras escoradas”, explicou.

Na outra residência interditada, que funciona como um cortiço, vivem seis famílias. A moradora Janira Maria de Oliveira, professora aposentada, 53 anos, aguardava do lado de fora para retirar os seus pertences. Ela contou que foi acordada pelos vizinhos.

“Tiveram de carregar o meu pai, de 93 anos, que é deficiente visual, e a minha mãe, de 81 anos”, disse ela. Janira conta também que ouviu um barulho de explosão. “Foi a maior correria”.

De acordo com o major, a loja ainda estava fechada quando o fogo começou e não havia nenhum funcionário no local.

Ele informou que as causas do incêndio vão ser investigadas, mas que o dono do estabelecimento acredita que o incêndio pode ter sido causado por um problema elétrico. “Segundo o proprietário, a parte elétrica do local fica totalmente desligada. O gerente chegou e ligou os disjuntores. Na sequência é que ele foi perceber o incêndio”, acrescentou.

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