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Defensoria é a entidade mais importante do País, diz pesquisa

Conforme o levantamento, a Defensoria está à frente, por exemplo, do Ministério Público, da Polícia e das Forças Armadas

Levantamento foi realizado entre 9 de março e 29 de maio e ouviu 5.035 pessoas de todo o País, de todas as classes sociais e idades (Divulgação/Divulgação)

Levantamento foi realizado entre 9 de março e 29 de maio e ouviu 5.035 pessoas de todo o País, de todas as classes sociais e idades (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 16h33.

São Paulo - A Defensoria Pública, embora tenha pouco tempo de existência, já é considerada a instituição mais importante do Brasil na garantia de direitos fundamentais de crianças e jovens.

É o que mostra levantamento recém-concluído pela GMR Inteligência e Pesquisa, encomendado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

A pesquisa foi realizada entre 9 de março e 29 de maio e ouviu 5.035 pessoas de todo o País, de todas as classes sociais e idades, e tem nível de confiança de 95%, segundo a GMR.

Conforme o levantamento, a Defensoria está à frente, por exemplo, do Ministério Público, da Polícia e das Forças Armadas. Para quase 50% dos entrevistados, a Defensoria é muito importante, enquanto 43% a consideram importante. Além disso, ela é avaliada como a mais relevante na proteção de crianças e jovens.

Em relação à confiança nas instituições, novamente a Defensoria se destaca, só ficando atrás das Forças Armadas. A pesquisa compara os dados de 2017 com os de 2014, quando foi realizada pesquisa semelhante. Em todos os quesitos avaliados, a Defensoria melhorou sua posição no ranking das instituições. É o caso, por exemplo, do conhecimento da população no trabalho da Defensoria, que passou de 7º lugar, em 2014, para 5º na pesquisa deste ano. E na importância, que saltou de segundo para primeiro lugar.

"Isso mostra que a Defensoria Pública está no caminho certo em seu trabalho de apoio aos hipossuficientes e, principalmente, às crianças e jovens", afirma Leonardo Scofano, presidente da Associação Paulista dos Defensores Públicos (Apadep)."Mesmo com deficiências materiais, falta de recursos e de defensores para o atendimento da população, o trabalho vem sendo reconhecido, um estímulo para a nossa atuação", afirma.

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