Linha Amarela do metrô de São Paulo, gerida por uma empresa privada, é a única linha que não será afetada, caso haja paralisação dos metroviários (Fernando Moraes/Veja São Paulo)
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2012 às 16h21.
São Paulo - Os metroviários somente poderão responder à população de São Paulo se vão ou não entrar em greve após as 20h desta terça-feira, 23 de outubro.
Esta é a hora estimada pela categoria para que a assembleia marcada para hoje às 18h30 na sede do sindicato, no Tatuapé, chegue a um resultado.
A decisão pode afetar o funcionamento de 4 das 5 linhas do metrô. Apenas a 4-Amarela, concedida à iniciativa privada, não terá problemas caso a paralisação seja de fato deflagrada.
Os diretores do Metroviários-SP vão levar a proposta apresentada ontem pelo Metrô e discutida hoje em uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho.
Mas os sindicalistas já adiantaram que os pontos apresentados pela empresa não agradaram, principalmente em relação à divisão da Participação de Lucros e Resultados (PLR) .
A possível paralisação desta quarta-feira já havia sido anunciada há 20 dias, quando os trabalhadores quase pararam, mas foram convencidos pela justiça a continuar as negociações.