Decisão da Câmara que acaba com rodízio depende de Haddad
Projeto de lei com proposta, de autoria do vereador Adilson Amadeu (PTB), e aprovado em votação simbólica, deve ser vetado pelo Executivo
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2014 às 14h23.
São Paulo -Criado em 1997, o rodízio de veículos na cidade de São Paulo teve um revés ontem (28), com a aprovação pelo Legislativo Municipal de sua extinção.
No entanto, o projeto de lei com a proposta, de autoria do vereador Adilson Amadeu (PTB), e aprovado em votação simbólica, deve ser vetado pelo Executivo, segundo adiantaram as lideranças petistas.
De acordo com a bancada do PT na Câmara de Vereadores, a maioria dos parlamentares não se deu conta de que esse projeto não estava incluído na lista dos temas polêmicos adiados para avaliação futura.
Com isso, a matéria foi automaticamente aprovada na sessão de ontem (28) e segue para a sanção do prefeito Fernando Haddad .
"Ao perceber que se tratava da revogação do rodízio, declarei voto contrário da bancada do PT, o que infelizmente não impediu a aprovação. O projeto vai na contramão do programa de governo do prefeito Fernando Haddad e das medidas que vêm sendo adotadas pelo secretário Jilmar Tatto, que privilegiam o transporte coletivo", declarou, por meio de nota, o vereador Alfredinho, líder da bancada do PT.
Em defesa da proposta, o petebista Adilson Amadeu justificou que o rodízio foi criado para reduzir a poluição, mas que a frota se tornou menos poluente à medida que foi crescendo a participação dos carros bicombustíveis.
Ele argumentou ainda que, para burlar o rodízio, muitos motoristas acabaram comprando um segundo veículo mais antigo e poluidor. “A gente percebe que a classe média alta tem hoje dois, três carros na garagem, para circular nos dias de rodízio. O reflexo [do rodízio] é zero”, defendeu.
De acordo com os registros oficiais do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), a frota de veículos de todos os tipos (leves e pesados, incluindo automóveis, motocicletas, caminhões e ônibus) cadastrados na cidade atingiu, em abril, cerca de 7,7 milhões de unidades, ante 6,5 milhões no mesmo período de 2009.
Com a restrição de circulação ainda em vigor, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estima que, diariamente, circulem na capital paulista 3,8 milhões de veículos.
Com o rodízio, de segunda-feira a sexta-feira, nos horários das 7h às 10h e das 17h às 20h, um grupo de veículos fica impedido a cada dia de rodar na região do centro expandido (o anel viário entre as marginais Tietê e Pinheiros e o centro da cidade), com escalonamentos de acordo com os finais de placa.
São Paulo -Criado em 1997, o rodízio de veículos na cidade de São Paulo teve um revés ontem (28), com a aprovação pelo Legislativo Municipal de sua extinção.
No entanto, o projeto de lei com a proposta, de autoria do vereador Adilson Amadeu (PTB), e aprovado em votação simbólica, deve ser vetado pelo Executivo, segundo adiantaram as lideranças petistas.
De acordo com a bancada do PT na Câmara de Vereadores, a maioria dos parlamentares não se deu conta de que esse projeto não estava incluído na lista dos temas polêmicos adiados para avaliação futura.
Com isso, a matéria foi automaticamente aprovada na sessão de ontem (28) e segue para a sanção do prefeito Fernando Haddad .
"Ao perceber que se tratava da revogação do rodízio, declarei voto contrário da bancada do PT, o que infelizmente não impediu a aprovação. O projeto vai na contramão do programa de governo do prefeito Fernando Haddad e das medidas que vêm sendo adotadas pelo secretário Jilmar Tatto, que privilegiam o transporte coletivo", declarou, por meio de nota, o vereador Alfredinho, líder da bancada do PT.
Em defesa da proposta, o petebista Adilson Amadeu justificou que o rodízio foi criado para reduzir a poluição, mas que a frota se tornou menos poluente à medida que foi crescendo a participação dos carros bicombustíveis.
Ele argumentou ainda que, para burlar o rodízio, muitos motoristas acabaram comprando um segundo veículo mais antigo e poluidor. “A gente percebe que a classe média alta tem hoje dois, três carros na garagem, para circular nos dias de rodízio. O reflexo [do rodízio] é zero”, defendeu.
De acordo com os registros oficiais do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), a frota de veículos de todos os tipos (leves e pesados, incluindo automóveis, motocicletas, caminhões e ônibus) cadastrados na cidade atingiu, em abril, cerca de 7,7 milhões de unidades, ante 6,5 milhões no mesmo período de 2009.
Com a restrição de circulação ainda em vigor, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estima que, diariamente, circulem na capital paulista 3,8 milhões de veículos.
Com o rodízio, de segunda-feira a sexta-feira, nos horários das 7h às 10h e das 17h às 20h, um grupo de veículos fica impedido a cada dia de rodar na região do centro expandido (o anel viário entre as marginais Tietê e Pinheiros e o centro da cidade), com escalonamentos de acordo com os finais de placa.