Cunha volta a defender saída do PMDB do governo
"A reforma ministerial é de iniciativa da presidente da República e o que ela vai fazer ou não vai fazer eu não sei", afirmou o presidente da Câmara
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2015 às 15h29.
Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reforçou nesta quinta-feira, 24, a sua posição favorável a que o PMDB deixe o governo e disse que a tentativa da presidente Dilma Rousseff de oferecer cargos ao partido como forma de manter o apoio "não é a melhor forma de fazer".
"A reforma ministerial é de iniciativa da presidente da República e o que ela vai fazer ou não vai fazer eu não sei. Continuo defendendo que meu partido, o PMDB, saia do governo e não que ocupe cargos", afirmou.
"Da minha parte, simplesmente ignoro o que está acontecendo com a reforma. É um gesto do qual eu não faço parte. Não tenho nenhuma gerência, nem ingerência, e nem quero ter", completou.
Cunha disse que o fato de já estar rompido pessoalmente com o governo e defender a saída do partido da base aliada não é uma atitude de irresponsabilidade e que o PMDB não estaria virando as costas em um momento de crise, agravando ainda mais a situação.
"Mas isso é uma coisa, outra coisa é estar fazendo parte do projeto do qual o PMDB não está mais fazendo parte faz muito tempo", disse.
Segundo Cunha, a tentativa de reintroduzir o PMDB no projeto por meio de cargos públicos não é a melhor forma de fazer. "Mais ocupação de cargos ou menos ocupação de cargos jamais vai resolver as divergências básicas", afirmou.
Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reforçou nesta quinta-feira, 24, a sua posição favorável a que o PMDB deixe o governo e disse que a tentativa da presidente Dilma Rousseff de oferecer cargos ao partido como forma de manter o apoio "não é a melhor forma de fazer".
"A reforma ministerial é de iniciativa da presidente da República e o que ela vai fazer ou não vai fazer eu não sei. Continuo defendendo que meu partido, o PMDB, saia do governo e não que ocupe cargos", afirmou.
"Da minha parte, simplesmente ignoro o que está acontecendo com a reforma. É um gesto do qual eu não faço parte. Não tenho nenhuma gerência, nem ingerência, e nem quero ter", completou.
Cunha disse que o fato de já estar rompido pessoalmente com o governo e defender a saída do partido da base aliada não é uma atitude de irresponsabilidade e que o PMDB não estaria virando as costas em um momento de crise, agravando ainda mais a situação.
"Mas isso é uma coisa, outra coisa é estar fazendo parte do projeto do qual o PMDB não está mais fazendo parte faz muito tempo", disse.
Segundo Cunha, a tentativa de reintroduzir o PMDB no projeto por meio de cargos públicos não é a melhor forma de fazer. "Mais ocupação de cargos ou menos ocupação de cargos jamais vai resolver as divergências básicas", afirmou.