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Cunha retira de pauta projeto do MEC em resposta a Cid Gomes

Em retaliação à declaração do ministro da Educação, o presidente da Câmara ordenou a retirada de pauta do projeto do MEC que cria instituto

Eduardo Cunha: Cid Gomes disse que a Câmara dos Deputados teria mais de "400 achacadores" (Agencia Camara)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 18h18.

Brasília - Em retaliação à declaração do ministro da Educação, Cid Gomes (PROS-CE), de que a Câmara dos Deputados teria mais de "400 achacadores", o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ordenou a retirada de pauta do projeto do MEC que cria Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes).

O projeto visa criar uma entidade para avaliar e regular as faculdades no País.

Cunha avisou que o tema só retornará à pauta se a presidente Dilma Rousseff solicitar a urgência. A votação era um pedido do ministro.

Neste momento, deputados apreciam um requerimento de convocação do ministro. A base governista tenta convencer os parlamentares a transformar a solicitação em convite.

O líder do PROS, Domingos Neto (CE), disse que Cid está disposto a vir ao parlamento nos próximos dias. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), reconheceu que se tratava de uma "declaração infeliz" e que não há motivos para tensionamento político. "Temos o maior interesse em esclarecer esses fatos", enfatizou.

O líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ), defendeu a convocação do ministro por considerar que ele desrespeitou as "regras de civilidade" que norteiam a democracia.

Com críticas ao corte de recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Picciani disse que será uma grande oportunidade para que ele esclareça sua declaração. "Quem fala o que quer, ouça o que não quer".

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Brasília - Em retaliação à declaração do ministro da Educação, Cid Gomes (PROS-CE), de que a Câmara dos Deputados teria mais de "400 achacadores", o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ordenou a retirada de pauta do projeto do MEC que cria Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes).

O projeto visa criar uma entidade para avaliar e regular as faculdades no País.

Cunha avisou que o tema só retornará à pauta se a presidente Dilma Rousseff solicitar a urgência. A votação era um pedido do ministro.

Neste momento, deputados apreciam um requerimento de convocação do ministro. A base governista tenta convencer os parlamentares a transformar a solicitação em convite.

O líder do PROS, Domingos Neto (CE), disse que Cid está disposto a vir ao parlamento nos próximos dias. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), reconheceu que se tratava de uma "declaração infeliz" e que não há motivos para tensionamento político. "Temos o maior interesse em esclarecer esses fatos", enfatizou.

O líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ), defendeu a convocação do ministro por considerar que ele desrespeitou as "regras de civilidade" que norteiam a democracia.

Com críticas ao corte de recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Picciani disse que será uma grande oportunidade para que ele esclareça sua declaração. "Quem fala o que quer, ouça o que não quer".

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