Cunha prevê PMDB-RJ dividido entre Campos, Aécio e Dilma
Líder do PMDB na Câmara prevê que o partido vai se dividir entre os candidatos no Rio
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2014 às 20h40.
Rio de Janeiro - Líder do PMDB na Câmara, o deputado Eduardo Cunha (RJ) prevê que o partido, no Rio, vai se dividir entre os candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB) e ironizou nesta quinta-feira a movimentação do ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, para evitar que a dissidência do partido no Rio avance no apoio ao tucano.
Liderado pelo presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, o grupo pró Aécio lançou a chapa Aezão, que reúne Aécio e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição e aliado de Dilma.
"O PMDB vai ter várias correntes no Rio, com Aécio, Dilma e Eduardo Campos. Mas o Moreira não tem força (para mudar o voto dos convencionais). Na convenção, só tem o voto dele próprio", atacou o líder peemedebista. Questionado sobre que posição defenderá para o PMDB na disputa presidencial, Cunha não abre o jogo. "Minha posição será a que o partido decidir. Como líder, libero cada um a votar como quiser", respondeu.
No PMDB-RJ, dirigentes calculam que Picciani tem pelo menos 70% dos votos dos delegados na convenção estadual, o que garantiria aprovação do apoio a Aécio com ampla vantagem. Picciani rejeitou o apoio à reeleição da presidente Dilma e se aproximou de Aécio depois que o PT lançou a candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo fluminenses.
Os peemedebistas têm expectativa de o PSDB do Rio anunciar apoio à reeleição de Pezão, mas os tucanos resistem, porque fizeram oposição ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) por sete anos.
Depois do jantar organizado pelo PMDB-RJ há duas semanas, quando a Aezão foi lançada com a presença de partidos da base do governo Pezão, hoje será a vez de o PSD se reunir com o Aécio. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, fechou apoio à reeleição de Dilma, mas o diretório do Rio deve optar pelo pré-candidato do PSDB à Presidência da República. O partido é presidido no Rio pelo ex-deputado Indio da Costa, que disputou a vice-presidência na chapa do tucano José Serra em 2010. "O PSD nacional nos liberou para apoiar o senador Aécio Neves.
Agora estamos ocupados em construir no Estado um palanque que unifique as forças em torno do nome de Aécio. Quem coordena majoritariamente a formação desse palanque é o PMDB e nós damos suporte", disse o deputado Arolde de Oliveira, vice-presidente do PSD-RJ. O diretório fluminense aprovou apoio a Pezão e espera indicar o candidato ao Senado ou a vice-governador.
Rio de Janeiro - Líder do PMDB na Câmara, o deputado Eduardo Cunha (RJ) prevê que o partido, no Rio, vai se dividir entre os candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB) e ironizou nesta quinta-feira a movimentação do ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, para evitar que a dissidência do partido no Rio avance no apoio ao tucano.
Liderado pelo presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, o grupo pró Aécio lançou a chapa Aezão, que reúne Aécio e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição e aliado de Dilma.
"O PMDB vai ter várias correntes no Rio, com Aécio, Dilma e Eduardo Campos. Mas o Moreira não tem força (para mudar o voto dos convencionais). Na convenção, só tem o voto dele próprio", atacou o líder peemedebista. Questionado sobre que posição defenderá para o PMDB na disputa presidencial, Cunha não abre o jogo. "Minha posição será a que o partido decidir. Como líder, libero cada um a votar como quiser", respondeu.
No PMDB-RJ, dirigentes calculam que Picciani tem pelo menos 70% dos votos dos delegados na convenção estadual, o que garantiria aprovação do apoio a Aécio com ampla vantagem. Picciani rejeitou o apoio à reeleição da presidente Dilma e se aproximou de Aécio depois que o PT lançou a candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo fluminenses.
Os peemedebistas têm expectativa de o PSDB do Rio anunciar apoio à reeleição de Pezão, mas os tucanos resistem, porque fizeram oposição ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) por sete anos.
Depois do jantar organizado pelo PMDB-RJ há duas semanas, quando a Aezão foi lançada com a presença de partidos da base do governo Pezão, hoje será a vez de o PSD se reunir com o Aécio. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, fechou apoio à reeleição de Dilma, mas o diretório do Rio deve optar pelo pré-candidato do PSDB à Presidência da República. O partido é presidido no Rio pelo ex-deputado Indio da Costa, que disputou a vice-presidência na chapa do tucano José Serra em 2010. "O PSD nacional nos liberou para apoiar o senador Aécio Neves.
Agora estamos ocupados em construir no Estado um palanque que unifique as forças em torno do nome de Aécio. Quem coordena majoritariamente a formação desse palanque é o PMDB e nós damos suporte", disse o deputado Arolde de Oliveira, vice-presidente do PSD-RJ. O diretório fluminense aprovou apoio a Pezão e espera indicar o candidato ao Senado ou a vice-governador.