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Cunha nega relação com pedido de anular provas da Lava Jato

O STF recebeu na sexta, 7, um pedido da Câmara para invalidar documentos apreendidos na Casa em maio, em uma ação que tinha presidente da Câmara como alvo

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha: o STF recebeu na sexta, 7, um pedido da Câmara para invalidar documento (Montagem/Exame.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 07h01.

Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou ter influenciado o pedido feito ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) para invalidar as provas obtidas contra ele.

"Não orientei qualquer ação, até porque não preciso que a minha defesa seja feita por alguém que não seja o meu advogado", escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

O STF recebeu na sexta, 7, um pedido da Câmara para invalidar documentos apreendidos na Casa em maio, em uma ação que tinha Cunha como alvo. O pedido é assinado pelo advogado-geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, em nome da Casa Legislativa.

Cunha disse que a atuação da AGU independe de recomendação ou autorização da Câmara, mas que a reação "deveria ter sido feita em defesa da imunidade parlamentar, não em defesa minha, da qual não preciso", escreveu.

A apreensão de documentos foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, no relator da Lava Jato no STF, no dia 4 de maio a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A ação tinha como alvo Cunha, que está entre os 50 políticos investigados na Lava Jato perante o Supremo. Investigadores buscavam provas de que o presidente da Câmara é o verdadeiro autor de requerimentos criados para ameaçar empresas que teriam suspendido o pagamento de propina em um contrato de navio-plataforma com a Petrobrás.

Ainda no Twitter, Cunha comentou a demora no ingresso da ação, apenas três meses depois de os documentos terem sido apreendidos.

"Com relação à ação proposta pela AGU em defesa da Câmara, estranho que isso tenha sido feito 3 meses depois do evento ter ocorrido", comentou. O presidente da Câmara disse que a AGU faz a advocacia institucional da Casa Legislativa e disse que "deveria mesmo ter agido quando do ocorrido na Câmara", mas lembrou que nada foi feito à época. "Porque será que levaram 3 meses para fazer isso?", indagou.

O parlamentar disse ter estranhado a ação da AGU, lembrando que na última semana o órgão ingressou com outra ação no Supremo, contrária à votação das contas dos ex-presidentes, na Câmara dos Deputados.

"Estranho depois do ocorrido na sexta com relação à ação feita pela AGU contra a Câmara, patrocinando uma senadora, a AGU ter se lembrado disso", ironizou. "Muito estranha a atuação da AGU, célere onde não deveria ter atuado e lenta aonde tinha a obrigação de atuar", completou.

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Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou ter influenciado o pedido feito ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) para invalidar as provas obtidas contra ele.

"Não orientei qualquer ação, até porque não preciso que a minha defesa seja feita por alguém que não seja o meu advogado", escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

O STF recebeu na sexta, 7, um pedido da Câmara para invalidar documentos apreendidos na Casa em maio, em uma ação que tinha Cunha como alvo. O pedido é assinado pelo advogado-geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, em nome da Casa Legislativa.

Cunha disse que a atuação da AGU independe de recomendação ou autorização da Câmara, mas que a reação "deveria ter sido feita em defesa da imunidade parlamentar, não em defesa minha, da qual não preciso", escreveu.

A apreensão de documentos foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, no relator da Lava Jato no STF, no dia 4 de maio a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A ação tinha como alvo Cunha, que está entre os 50 políticos investigados na Lava Jato perante o Supremo. Investigadores buscavam provas de que o presidente da Câmara é o verdadeiro autor de requerimentos criados para ameaçar empresas que teriam suspendido o pagamento de propina em um contrato de navio-plataforma com a Petrobrás.

Ainda no Twitter, Cunha comentou a demora no ingresso da ação, apenas três meses depois de os documentos terem sido apreendidos.

"Com relação à ação proposta pela AGU em defesa da Câmara, estranho que isso tenha sido feito 3 meses depois do evento ter ocorrido", comentou. O presidente da Câmara disse que a AGU faz a advocacia institucional da Casa Legislativa e disse que "deveria mesmo ter agido quando do ocorrido na Câmara", mas lembrou que nada foi feito à época. "Porque será que levaram 3 meses para fazer isso?", indagou.

O parlamentar disse ter estranhado a ação da AGU, lembrando que na última semana o órgão ingressou com outra ação no Supremo, contrária à votação das contas dos ex-presidentes, na Câmara dos Deputados.

"Estranho depois do ocorrido na sexta com relação à ação feita pela AGU contra a Câmara, patrocinando uma senadora, a AGU ter se lembrado disso", ironizou. "Muito estranha a atuação da AGU, célere onde não deveria ter atuado e lenta aonde tinha a obrigação de atuar", completou.

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