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Cunha é hostilizado durante coletiva no Salão Verde

Enquanto concedida entrevista coletiva, parlamentares e cidadãos entoaram gritos pedindo a saída do presidente da Câmara do cargo

Eduardo Cunha inaugura sua foto na galeria de ex-líderes do PMDB na Câmara (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 18h47.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi alvo de protestos nesta quarta-feira, 21, no Salão Verde da Casa.

Enquanto concedida entrevista coletiva, parlamentares e cidadãos entoaram gritos pedindo sua saída do cargo.

Pouco antes da entrevista, parlamentares do PSOL, PSB, PT e PMDB também realizaram ato em defesa da ética política, em contraponto à homenagem recebida por Cunha, que, em cerimônia nesta tarde, teve sua foto afixada na galeria de ex-líderes do PMDB.

A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) chegou a interromper a entrevista para questionar: "Quando o senhor vai renunciar?".

Cunha é acusado de ter contas secretas na Suíça, por meio das quais teria recebido propina , e patrimônio não declarado no exterior de cerca de R$ 61 milhões.

Clarissa é filha do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR), em cuja gestão Cunha foi presidente da Companhia Estadual de Habitação (Cehab). Depois da parceria, ambos romperam.

Aos jornalistas, a deputada relatou que vem sofrendo perseguição por parte do presidente da Câmara. Segundo a parlamentar, há mais de um mês ela está inscrita para usar a tribuna da Casa durante a Ordem do Dia, mas Cunha tem manobrado para não deixá-la falar.

Clarissa foi a única deputada do PR até o momento a assinar lista pedindo a investigação do peemedebista no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.

O pedido foi apresentado pelo PSOL e também conta com assinaturas de deputados de Rede, PT, PSDB, PPS, PSB, PROS, PDT e PMDB.

Questionado durante a entrevista coletiva, o presidente da Câmara minimizou a manifestação de Clarissa Garotinho.

"Foi uma parlamentar. A Casa tem 513", afirmou o peemedebista a jornalistas.

Cunha também minimizou protesto organizado pelo PSOL do qual participaram os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Luiza Erundina (PSB-SP), Erica Kokay (PT-DF) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

"Essa é uma casa democrática. Todos têm o direito de se manifestar", disse o presidente.

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Pouco antes da entrevista, parlamentares do PSOL, PSB, PT e PMDB também realizaram ato em defesa da ética política, em contraponto à homenagem recebida por Cunha, que, em cerimônia nesta tarde, teve sua foto afixada na galeria de ex-líderes do PMDB.

A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) chegou a interromper a entrevista para questionar: "Quando o senhor vai renunciar?".

Cunha é acusado de ter contas secretas na Suíça, por meio das quais teria recebido propina , e patrimônio não declarado no exterior de cerca de R$ 61 milhões.

Clarissa é filha do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR), em cuja gestão Cunha foi presidente da Companhia Estadual de Habitação (Cehab). Depois da parceria, ambos romperam.

Aos jornalistas, a deputada relatou que vem sofrendo perseguição por parte do presidente da Câmara. Segundo a parlamentar, há mais de um mês ela está inscrita para usar a tribuna da Casa durante a Ordem do Dia, mas Cunha tem manobrado para não deixá-la falar.

Clarissa foi a única deputada do PR até o momento a assinar lista pedindo a investigação do peemedebista no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.

O pedido foi apresentado pelo PSOL e também conta com assinaturas de deputados de Rede, PT, PSDB, PPS, PSB, PROS, PDT e PMDB.

Questionado durante a entrevista coletiva, o presidente da Câmara minimizou a manifestação de Clarissa Garotinho.

"Foi uma parlamentar. A Casa tem 513", afirmou o peemedebista a jornalistas.

Cunha também minimizou protesto organizado pelo PSOL do qual participaram os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Luiza Erundina (PSB-SP), Erica Kokay (PT-DF) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

"Essa é uma casa democrática. Todos têm o direito de se manifestar", disse o presidente.

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