Cubano é afastado para ter aulas de português no RS
Durante a jornada de trabalho, em uma sala cedida pela Secretaria de Saúde, Luís Enrique Rodriguez recebe aulas improvisadas de colegas
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 20h31.
Brasília - O médico cubano Luís Enrique Rodriguez foi afastado há três semanas do posto de saúde de Bento Gonçalves (RS), onde prestava atendimento, para aperfeiçoar seu Português. Durante a jornada de trabalho, em uma sala cedida pela Secretaria de Saúde, ele recebe aulas improvisadas de colegas. "Era a alternativa que nos restava", afirma o coordenador médico da pasta, Marco Antonio Ebert.
Rodriguez chegou há 40 dias no posto Vila Nova, mas, desde então, o movimento no local diminuiu. Queixando-se da dificuldade em entender o médico, pacientes passaram a procurar outros postos", disse o coordenador. A pouca intimidade com o idioma também foi notada nos prontuários.
A coordenação convocou a supervisão regional do Mais Médicos . "Registramos tudo em ata, foram diversas reuniões e contatos", disse Ebert. Mas nenhuma solução foi dada. "Enquanto a recomendação da coordenação não é enviada, ele continua aqui, recebendo o auxílio moradia e alimentação e, agora, a capacitação que podemos oferecer." Apesar das dificuldades de Rodriguez, Ebert espera receber mais quatro profissionais do programa, que mandou dois médicos para a cidade.
Antes de ir para Bento Gonçalves, Rodriguez fez o curso preparatório de três semanas, como todos os integrantes estrangeiros do Mais Médicos. Quando o programa foi lançado, o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assegurou que profissionais que não tivessem desempenho adequado teriam de refazer o curso.
O Ministério da Saúde afirmou que a coordenação estadual do Mais Médicos está apurando a situação. Se for constatado o descumprimento das regras, o profissional pode receber advertência ou até ser desligado.
Brasília - O médico cubano Luís Enrique Rodriguez foi afastado há três semanas do posto de saúde de Bento Gonçalves (RS), onde prestava atendimento, para aperfeiçoar seu Português. Durante a jornada de trabalho, em uma sala cedida pela Secretaria de Saúde, ele recebe aulas improvisadas de colegas. "Era a alternativa que nos restava", afirma o coordenador médico da pasta, Marco Antonio Ebert.
Rodriguez chegou há 40 dias no posto Vila Nova, mas, desde então, o movimento no local diminuiu. Queixando-se da dificuldade em entender o médico, pacientes passaram a procurar outros postos", disse o coordenador. A pouca intimidade com o idioma também foi notada nos prontuários.
A coordenação convocou a supervisão regional do Mais Médicos . "Registramos tudo em ata, foram diversas reuniões e contatos", disse Ebert. Mas nenhuma solução foi dada. "Enquanto a recomendação da coordenação não é enviada, ele continua aqui, recebendo o auxílio moradia e alimentação e, agora, a capacitação que podemos oferecer." Apesar das dificuldades de Rodriguez, Ebert espera receber mais quatro profissionais do programa, que mandou dois médicos para a cidade.
Antes de ir para Bento Gonçalves, Rodriguez fez o curso preparatório de três semanas, como todos os integrantes estrangeiros do Mais Médicos. Quando o programa foi lançado, o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assegurou que profissionais que não tivessem desempenho adequado teriam de refazer o curso.
O Ministério da Saúde afirmou que a coordenação estadual do Mais Médicos está apurando a situação. Se for constatado o descumprimento das regras, o profissional pode receber advertência ou até ser desligado.