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Cubana do Mais Médicos foge para Miami após pressão da ilha

Segundo jornal, médica era pressionada para que marido e filho voltassem à ilha; governo cubano teme que famílias acompanhem profissionais e não voltem mais.

Profissionais estrangeiros do Mais Médicos em curso de preparação para o Mais Médicos (Elza Fiuza/ABr)

Mariana Desidério

Publicado em 31 de março de 2015 às 09h18.

São Paulo - Uma médica cubana que participava do programa Mais Médicos , do governo brasileiro, fugiu para Miami após sofrer pressão de Cuba para se separar da família. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo a publicação, Dianelys San Roman Parrado estava sendo pressionada para que seu marido e seu filho voltassem à ilha. Ela começou a participar do Mais Médicos em dezembro de 2013 e fazia “um ótimo trabalho”, segundo seu supervisor, Gustavo Gusso.

De acordo com a Folha, o governo cubano tem pressionado os profissionais que participam do programa para que seus familiares permaneçam na ilha. Para isso, ameaça cassar os diplomas dos médicos.

O país teme que as famílias se fixem definitivamente no Brasil e quer evitar deserções. De acordo com o governo de Cuba, os familiares dos médicos podem apenas fazer visitas ao parente que trabalha no Brasil. No entanto, a duração da viagem não é especificada.

O marido de Dianelys já havia conseguido trabalho no Brasil, numa fábrica de parafusos, e o filho já estudava numa escola bilíngue, diz o jornal. A médica atuava numa unidade de saúde em Jandira, na Grande São Paulo.

O Ministério da Saúde diz que não pode interferir nas relações entre os profissionais e o governo cubano.

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Segundo a publicação, Dianelys San Roman Parrado estava sendo pressionada para que seu marido e seu filho voltassem à ilha. Ela começou a participar do Mais Médicos em dezembro de 2013 e fazia “um ótimo trabalho”, segundo seu supervisor, Gustavo Gusso.

De acordo com a Folha, o governo cubano tem pressionado os profissionais que participam do programa para que seus familiares permaneçam na ilha. Para isso, ameaça cassar os diplomas dos médicos.

O país teme que as famílias se fixem definitivamente no Brasil e quer evitar deserções. De acordo com o governo de Cuba, os familiares dos médicos podem apenas fazer visitas ao parente que trabalha no Brasil. No entanto, a duração da viagem não é especificada.

O marido de Dianelys já havia conseguido trabalho no Brasil, numa fábrica de parafusos, e o filho já estudava numa escola bilíngue, diz o jornal. A médica atuava numa unidade de saúde em Jandira, na Grande São Paulo.

O Ministério da Saúde diz que não pode interferir nas relações entre os profissionais e o governo cubano.

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