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Crescimento de Marina não é onda volátil, avalia Feldman

Coordenador de campanha de Marina diz que as pesquisas fortalecem e consolidam a presença da candidata no segundo turno das eleições


	Marina durante sabatina no portal do jornal O Estado de S. Paulo
 (Nacho Doce/Reuters)

Marina durante sabatina no portal do jornal O Estado de S. Paulo (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 22h52.

Brasília - O coordenador adjunto da campanha presidencial de Marina Silva (PSB), deputado Walter Feldman, disse que as pesquisas de intenção de voto divulgadas hoje pelo Ibope e pelo Datafolha fortalecem e consolidam a presença da candidata no segundo turno das eleições.

"Os números mostram que não é uma onda volátil", resumiu.

Para Feldman, as próximas pesquisas devem apresentar poucas variações e o segundo turno caminha para ter Marina e a presidente Dilma Rousseff na disputa. "É o povo polarizando a dupla de mulheres", afirmou.

O deputado avalia que os três pontos percentuais recuperados de Dilma são o reflexo da campanha massiva no rádio e na TV, mas que não se trata de um crescimento substancial.

Na pesquisa Ibope, Dilma Roussef subiu de 34% para 37%, Marina ganhou quatro pontos percentuais (foi de 29% para 33%) e Aécio caiu quatro pontos percentuais (de 19% para 15%).

"Doze minutos de maquiagem na TV não dá para negar que não tenha algum efeito", comentou.

Ele acredita que a candidata do PT dificilmente crescerá mais e que as críticas a Marina não devem se sustentar por falta de consistência. Ele cita como exemplo a comparação da candidata aos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor.

"É um exagero que o eleitorado rejeita", disse.

De acordo com o coordenador, o número que merece destaque nos levantamentos é o que indica a vitória de Marina no segundo turno. O Ibope diz que Marina venceria Dilma por 46% a 39% e o Datafolha aponta uma vitória de Marina por 48% a 41% sobre a petista.

"Marina ganha no segundo turno. É o que interessa para nós", completou.

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