CPI das Pirâmides aprova quebra de sigilo bancário de Tatá Werneck e Cauã Raymond
Apresentador Marcelo Tas também será alvo de quebra de sigilo bancário determinado pela CPI
Agência de notícias
Publicado em 23 de agosto de 2023 às 17h47.
A CPI das Pirâmides Financeiras aprovaram a quebra de sigilo dos atores Cauã Raymond e Tatá Werneck . A decisão foi tomada durante sessão nesta quarta-feira, 23. Os dois já tinham sido convocados para comparecer à comissão, mas conseguiram um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal que permitiu que não comparecessem.
- Previsão do Tempo no Rio de Janeiro hoje, 16/08: muitas nuvens e aumento de temperatura
- Comissão do Senado aprova projeto do marco temporal para demarcação de terras indígenas
- Previsão do Tempo SP hoje, 16/08: muitas nuvens e possibilidade de chuva
- CAE rejeita destaque ao PL do Carf e texto segue para o plenário do Senado
- PF abre inquérito para investigar se apagão foi sabotagem
- Canadá exige que Meta suspenda bloqueio para que notícias dos incêndios sejam compartilhadas
A sessão foi marcada pela discussão entre o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e o presidente da CPI, Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Braga foi o único integrante da comissão a votar contra a quebra de sigilo bancário dos três.
Durante a discussão, o presidente da CPI, Áureo Ribeiro questionou Braga sobre se ele preferia que a comissão votasse outros requerimentos ou se queria "blindar" apenas aquela votação, o que gerou irritação de Glauber.
— É uma tentativa de intimidação que eu não vou aceitar. Quem conhece a minha história, deputado Glauber, e conhece a sua, deputado Áureo, sabe muito bem quem tem a prática de blindagem e de utilização do espaço parlamentar para ganhos que não sejam políticos. Não me venha com esse tipo de acusação. No meu caso, não vai funcionar. Posso garantir ao senhor. E já faço essa proposta aqui. Que apresenta a quebra do meu sigilo bancário e o senhor faz a mesma coisa com o do senhor. Sabe o que vai acontecer? Eu vou me sustentar e vou continuar aqui de cabeça erguida e o senhor não vai — afirmou Gláuber.
Apesar da postura contrária do deputado do PSOL, a votação foi aprovada pela comissão.