CPI da Petrobras convoca Barusco para a próxima terça
O ex-gerente de Engenharia da Petrobras encabeça a lista dos convocados para depor na comissão
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2015 às 15h02.
O ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco encabeça a lista dos convocados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
O depoimento foi marcado pelo presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), para a próxima terça-feira (10).
O depoimento de Barusco, que está preso em regime domiciliar, depende de autorização judicial.
Além dele, foram convocadas 42 pessoas, entre elas os ex-presidentes da Petrobras, Sérgio Gabrielli e Graça Foster; o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa.
A presença de Barusco na CPI é aguardada tanto pela oposição quanto pelo governo.
Para a oposição, é oportunidade para ele falar a respeito das denúncias de que o PT teria recebido, entre 2003 e 2013, de U$ 150 milhões a U$ 200 milhões em pagamento de propina referente a 90 contratos da Petrobras.
Para o governo, seria a oportunidade para estender a investigação da CPI para o período de governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em depoimento à Polícia Federal, Barusco afirmou que o esquema de propina na Petrobras teria começado no governo do ex-presidente Fernando Henrique.
O presidente da comissão, Hugo Motta, prometeu ampliar o período de investigação da CPI, se houver, no depoimento de Barusco, algum fato que ligue a investigação ao governo de Fernando Henrique. Antes ele havia negado, com base no Regimento, pedido do PT para ampliar as investigações.
“A vinda do Pedro Barusco à comissão será esclarecedora. Há um acórdão do Supremo Tribunal Federal que permite a investigação se houver conectividade com assuntos anteriores ao que o escopo do requerimento [de investigação da CPI] permite. E nós avançaremos nas investigações”, prometeu Motta.
Além da convocação de Barusco, no plano de trabalho da CPI foram aprovadas a criação de mais quatro sub-relatorias que poderão totalizar até oito sub-relatorias com as criadas por Motta. Duas foram propostas pelo relator Luiz Sérgio (PT-RJ) e duas pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG).
O relator disse que as sub-relatorias só deveriam ter sido criadas após ele expor o plano de trabalho para a comissão. “Fui surpreendido, porque dividir um trabalho que caberia a mim, sem que eu tivesse solicitado, cria uma situação mais difícil para realizar o trabalho”, criticou o relator. “Bolo que muita gente mexe acaba solado”, ironizou.
A CPI também aprovou o requerimento do presidente para a contratação de uma consultoria externa para analisar os contratos da Petrobras.
Em seu requerimento, Motta pede a contratação da empresa americana Kroll. “É uma empresa com ampla experiência internacional e que vai ajudar a recuperar o dinheiro do povo que, por ventura, esteja escondido em contas no exterior”, disse Motta.
O plano de trabalho das CPI prevê solicitação à Petrobras, Advocacia-Geral da União, ao Ministério Público da União, Tribunal de Contas da União, à Polícia Federal e Justiça Federal de documentos sobre as refinarias Comperj, Premium 1 e 2, Abreu e Lima e Presidente Vargas, além das obras do gasoduto Gasene, que liga o Espírito Santo à Bahia, bem como à Transportadora Gasene.
O ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco encabeça a lista dos convocados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
O depoimento foi marcado pelo presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), para a próxima terça-feira (10).
O depoimento de Barusco, que está preso em regime domiciliar, depende de autorização judicial.
Além dele, foram convocadas 42 pessoas, entre elas os ex-presidentes da Petrobras, Sérgio Gabrielli e Graça Foster; o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa.
A presença de Barusco na CPI é aguardada tanto pela oposição quanto pelo governo.
Para a oposição, é oportunidade para ele falar a respeito das denúncias de que o PT teria recebido, entre 2003 e 2013, de U$ 150 milhões a U$ 200 milhões em pagamento de propina referente a 90 contratos da Petrobras.
Para o governo, seria a oportunidade para estender a investigação da CPI para o período de governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em depoimento à Polícia Federal, Barusco afirmou que o esquema de propina na Petrobras teria começado no governo do ex-presidente Fernando Henrique.
O presidente da comissão, Hugo Motta, prometeu ampliar o período de investigação da CPI, se houver, no depoimento de Barusco, algum fato que ligue a investigação ao governo de Fernando Henrique. Antes ele havia negado, com base no Regimento, pedido do PT para ampliar as investigações.
“A vinda do Pedro Barusco à comissão será esclarecedora. Há um acórdão do Supremo Tribunal Federal que permite a investigação se houver conectividade com assuntos anteriores ao que o escopo do requerimento [de investigação da CPI] permite. E nós avançaremos nas investigações”, prometeu Motta.
Além da convocação de Barusco, no plano de trabalho da CPI foram aprovadas a criação de mais quatro sub-relatorias que poderão totalizar até oito sub-relatorias com as criadas por Motta. Duas foram propostas pelo relator Luiz Sérgio (PT-RJ) e duas pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG).
O relator disse que as sub-relatorias só deveriam ter sido criadas após ele expor o plano de trabalho para a comissão. “Fui surpreendido, porque dividir um trabalho que caberia a mim, sem que eu tivesse solicitado, cria uma situação mais difícil para realizar o trabalho”, criticou o relator. “Bolo que muita gente mexe acaba solado”, ironizou.
A CPI também aprovou o requerimento do presidente para a contratação de uma consultoria externa para analisar os contratos da Petrobras.
Em seu requerimento, Motta pede a contratação da empresa americana Kroll. “É uma empresa com ampla experiência internacional e que vai ajudar a recuperar o dinheiro do povo que, por ventura, esteja escondido em contas no exterior”, disse Motta.
O plano de trabalho das CPI prevê solicitação à Petrobras, Advocacia-Geral da União, ao Ministério Público da União, Tribunal de Contas da União, à Polícia Federal e Justiça Federal de documentos sobre as refinarias Comperj, Premium 1 e 2, Abreu e Lima e Presidente Vargas, além das obras do gasoduto Gasene, que liga o Espírito Santo à Bahia, bem como à Transportadora Gasene.