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Covid-19: 51% aprovam atuação do governo federal e 69% apoiam isolamento

Pesquisa da CNT mostra, ainda, que avaliação dos governadores no combate ao coronavírus é maior do que a do governo Bolsonaro e chega a 69,2%

Teich e Bolsonaro: na pesquisa CNT, avaliação do governo federal no combate à covid-19 é de 51% (Ueslei Marcelino/Reuters)
CC

Clara Cerioni

Publicado em 12 de maio de 2020 às 11h40.

Última atualização em 12 de maio de 2020 às 14h26.

A atuação do governo de Bolsonaro no combate ao novo coronavírus é aprovada por 51% dos brasileiros entrevistados na pesquisa de opinião da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta terça-feira, 12. Outros 42,3% desaprovam as medidas adotadas pelo Executivo e 6% não responderam.

Já a atuação dos governadores em relação às medidas contra a covid-19 é aprovada por 69,2%, contra 26,8% que discordam das medidas no âmbito estadual. 4% dos entrevistados não souberam responder.

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A adoção de medidas de isolamento social, que têm sido alvo de disputas entre o presidente e governadores de diversos estados, é considerado por 67,3% como uma prática que deve ser adotada por todas as pessoas. Outros 29,3% opinam que a quarentena só deve ser praticada por pessoas que se enquadram no grupo de risco e 2,6% rejeitam qualquer isolamento social.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas por telefone, entre os dias 7 e 10 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Avaliações gerais

Desde a última pesquisa da CNT, em janeiro, a avaliação negativa do governo federal, no geral, subiu 12 pontos percentuais e foi de 31% para 43%. Cresceu também a pessimismo dos entrevistados com o futuro de emprego, renda e saúde no Brasil.

Em relação às expectativas de emprego nos próximos seis meses, influenciada pela pandemia, a perspectiva de que a situação vai melhorar caiu de 43,2% para 15,1%, entre janeiro e maio. Já a avaliação de que vai piorar saltou de 18,9% para 68,1%.

O mesmo padrão se repete em perguntas sobre a situação da renda mensal do entrevistado para os próximos seis meses: respostas de que "vai aumentar" caíram de 34,3% para 8,8%. De que "vai diminuir" saiu de 11% para 46,7%.

A perspectiva positiva para a saúde nos próximos seis meses foi de 30,5% para 23,3%, enquanto a percepção de que vai pior subiu de 24,8% para 52,3%.

Já o futuro do combate à corrupção no Brasil, após saída do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, é esperado uma piora para 39,7% dos entrevistados, ao passo que 12% creem que vá melhorar, 39,9% acreditam que ficará na mesma e 8,4% não responderam.

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